Nasci numa casa pequena - um quarto, sala, cozinha e um banheiro do lado de fora - gêmea idêntica da casa da minha avó, grudada na minha. Debaixo das duas casas tinha porão e, como as duas casas ficavam numa espécie de barranco, os porões tinham alturas variadas: debaixo do quarto e da sala só cabia um ser humano de joelhos, mas embaixo das cozinhas os porões tinham a altura de quartos. E assim, bem rebocados, com janelas e portas, eram alugados como se fossem um imóvel extra.
Sempre tinha alguém alugando os quartinhos - muitas vezes eram famílias grandes, de passagem até conseguir coisa melhor. Quando meu avô morreu, em 1967, minha avó veio morar com a gente e acabou alugando também a casa dela.
Eu era muito amiga das meninas dessa casa - Renata e Romilda, nunca esqueço seus nomes. Os dois meninos também tinham nomes com R (os deles eu não lembro muito bem...).
Certa vez veio morar nos porões uma família de caboclos do interior - pela aparência se sabia que descendiam de índios brasileiros com portugueses, aqueles cabelos muito pretos e lisos, a pele bem bronzeada. Tinham 5 filhos, dos quais só me recordo do nome da mais velha: Jerusa. Achava o nome dela a coisa mais linda - me fazia lembrar, ao mesmo tempo, de Jesus e de Jerusalém, por causa da sonoridade... Ela devia ter uns 7, 8 anos - um pouco mais nova do que eu, que devia estar com nove anos de idade.
O casal saía prá trabalhar e deixava as cinco crianças lá dentro, trancadas pelo lado de fora. Deixavam comida feita e a mais velha era quem alimentava os menores. Eram crianças quietinhas, ficavam o dia todo trancadas e não se ouvia bagunça nem choro, muito comportadas e tímidas.
Bom, aconteceu que, um dia, teve um daqueles temporais típicos de inversão térmica - uma manhã de sol forte e, de tarde, o tempo mudou drasticamente e veio aquela chuvona, cheia de raios e trovões. E - em meio ao barulho enorme que fazia a chuva - escutamos os gritos apavorados daquelas crianças.
Deixa eu explicar a mística da chuva na minha infância: a gente cobria os espelhos com lençóis - porque eles atraíam os raios - bem como não deixávamos nada elétrico ligado e nem mexíamos em nada metálico (pelo mesmo motivo de não atrairmos os raios...). Minha mãe parava de pedalar a máquina de costura e a gente ficava parado, geralmente acompanhando minha avó e minha mãe em orações, pedindo a Deus prá acabar logo o temporal e não machucar ninguém. Aliás, cabe a mim dizer aqui que ninguém reza com tanto fervor quanto os pobres: muitas vezes a fé na bondade Divina em meio aos problemas da vida é tudo o que se tem, não é mesmo?
Tinha uma oração que aprendi com elas - Oração à Santa Bárbara - que era como uma poesia, pedindo a intercessão dessa santa para parar de relampejar:
"Santa Bárbara se levantou,
seus sapatinhos calçou
"Onde vais, Bárbara?"
"Vou armar as trevoadas"
Trevoadas estão armadas.
Derrama-as prá bem longe,
Onde não haja pão, nem vinho,
nem o choro do menino..."
Assim minha avó falava: "trevoadas"... Saudade do jeito que ela falava...
Bom, a oração segue - é um pouco maior e, instintivamente, até hoje eu a rezo, quando tem raios cortando o céu escuro no temporal...
Bom, a oração segue - é um pouco maior e, instintivamente, até hoje eu a rezo, quando tem raios cortando o céu escuro no temporal...
Voltando ao que eu dizia: ouvimos os gritos desesperados das crianças trancadas e minha avó (que tinha uma cópia da chave, por ser a dona dos quartinhos) me mandou ir até lá, ver o que estava acontecendo.
Entrei e a cena era de cortar o coração:
Eles não tinham cama - apenas colchões pelo chão; nos cantos das paredes estavam sacolas e caixas onde estavam todos os seus pertences. Não havia geladeira e o fogão era pequeno, de duas bocas, sem forno. Minha pobreza quase desapareceu perante a deles...
Mas o que mais me impressionou não foi o que eles tinham - nem o que lhes faltava: abraçadas num canto, apavoradas, estavam as cinco crianças, com os olhos muito arregalados, lavadas de lágrimas. Medo do estrondo dos trovões, medo dos clarões...
Nem estranharam eu entrar na casa, até gostaram. Comecei a dizer que tava tudo bem, que era só chuva, que ia passar... Cobri com um pano as panelas e o fogão e disse prá elas que ia rezar prá que os trovões parassem, prá que a chuva fosse embora - e rezei a Oração de Santa Bárbara...
A chuva já devia estar no fim - são mesmo assim as tempestades de verão - e os trovões foram soando cada vez mais espaçados uns dos outros, cada vez mais longe o barulho, indo embora...
As crianças ficaram tão calmas, tão agradecidas! A mais velha - Jerusa - me pediu prá escrever a oração num pedaço de papel, prá ela poder rezar e ensinar os irmãozinhos (assim eles não iam nunca mais ter medo da chuva...). E eu escrevi, toda feliz!
Uns dois dias depois aconteceu uma confusão danada! Eu não sabia, mas eles eram de uma religião totalmente intolerante com práticas e orações diferentes das deles e levaram muito a mal eu ter ensinado a oração... Discutiram violentamente com minha mãe e minha avó, dizendo que nossa família estava tentando desviar a deles do caminho certo, pondo a perder seus filhos! Naquela mesma semana se mudaram: um conhecido deles da igreja que frequentavam arrumou um pequeno caminhão prá fazer o carreto. As crianças nem levantaram os olhos do chão prá olhar prá mim, que do meu quintal espiei a mudança ser carregada...
Esse foi meu primeiro contato com a intolerância religiosa. Não cabia na minha cabeça o porquê da briga: eu tinha ido ajudar os filhos deles, que estavam trancados e com medo - e tinha gerado aquela confusão toda somente por partilhar uma oração! Me lembro de ter perguntado prá minha avó, um tempo depois (de tanto ficar batalhando com meus pensamentos) se ela tinha ideia de qual seria a religião de Deus - pergunta que minha avó achou boba: "Deus não precisa de religião, filha! Deus é Deus! Nós é que precisamos de religião, prá poder falar com Ele...".
Essa ideia me atormentou durante muitos e muitos anos. Com 13 anos li a Bíblia inteirinha nas férias de meio de ano - e não me adiantou de nada, exceto de decidir que a melhor parte dela, a que eu havia mesmo gostado de ler, eram os quatro evangelhos...
E nesses anos todos de leitura e releitura contínua desses quatro magníficos livros, eu acho que finalmente concordo com a resposta que minha avó me deu, tanto tempo atrás: Deus não tem religião, porque não precisa dela. Uma pista importante dessa resposta está na própria etimologia da palavra Religião: religar o homem a Deus - Deus, obviamente, não precisa se religar a Ele mesmo.
Deus não é judeu, nem católico, muçulmano ou evangélico. Não é espírita, xintoísta, budista e nem pratica umbanda ou candomblé. Religiões são meios prá se atingir um fim: entrar em contato com o Pai, nos religar a Ele como um dia fomos, ao sair de seu Sopro Divino quando fomos criados. Religião é como um meio de transporte: se você tem que ir de onde você está até o outro lado do mundo você pode ir de carro, de avião, de helicóptero, navio, moto, bicicleta, à pé, nadando ou até se arrastando - o que importa é ir, com determinação (e sem machucar nem atropelar ninguém no seu caminho). Uns demoram mais, se distraem no caminho; outros chegam mais rápido - mas o que realmente importa, no final das contas, é chegar.
É um crime inimaginável contra a humanidade todas as pequenas e grandes atrocidades que se cometem usando a religião como desculpa; as amizades que se turvam, as famílias que se separam, as guerras auto-denominadas santas onde se sacrificam tudo, menos o orgulho, em nome de um Deus que é misericórdia e não sacrifício...
Eles não tinham cama - apenas colchões pelo chão; nos cantos das paredes estavam sacolas e caixas onde estavam todos os seus pertences. Não havia geladeira e o fogão era pequeno, de duas bocas, sem forno. Minha pobreza quase desapareceu perante a deles...
Mas o que mais me impressionou não foi o que eles tinham - nem o que lhes faltava: abraçadas num canto, apavoradas, estavam as cinco crianças, com os olhos muito arregalados, lavadas de lágrimas. Medo do estrondo dos trovões, medo dos clarões...
Nem estranharam eu entrar na casa, até gostaram. Comecei a dizer que tava tudo bem, que era só chuva, que ia passar... Cobri com um pano as panelas e o fogão e disse prá elas que ia rezar prá que os trovões parassem, prá que a chuva fosse embora - e rezei a Oração de Santa Bárbara...
A chuva já devia estar no fim - são mesmo assim as tempestades de verão - e os trovões foram soando cada vez mais espaçados uns dos outros, cada vez mais longe o barulho, indo embora...
As crianças ficaram tão calmas, tão agradecidas! A mais velha - Jerusa - me pediu prá escrever a oração num pedaço de papel, prá ela poder rezar e ensinar os irmãozinhos (assim eles não iam nunca mais ter medo da chuva...). E eu escrevi, toda feliz!
Uns dois dias depois aconteceu uma confusão danada! Eu não sabia, mas eles eram de uma religião totalmente intolerante com práticas e orações diferentes das deles e levaram muito a mal eu ter ensinado a oração... Discutiram violentamente com minha mãe e minha avó, dizendo que nossa família estava tentando desviar a deles do caminho certo, pondo a perder seus filhos! Naquela mesma semana se mudaram: um conhecido deles da igreja que frequentavam arrumou um pequeno caminhão prá fazer o carreto. As crianças nem levantaram os olhos do chão prá olhar prá mim, que do meu quintal espiei a mudança ser carregada...
Esse foi meu primeiro contato com a intolerância religiosa. Não cabia na minha cabeça o porquê da briga: eu tinha ido ajudar os filhos deles, que estavam trancados e com medo - e tinha gerado aquela confusão toda somente por partilhar uma oração! Me lembro de ter perguntado prá minha avó, um tempo depois (de tanto ficar batalhando com meus pensamentos) se ela tinha ideia de qual seria a religião de Deus - pergunta que minha avó achou boba: "Deus não precisa de religião, filha! Deus é Deus! Nós é que precisamos de religião, prá poder falar com Ele...".
Essa ideia me atormentou durante muitos e muitos anos. Com 13 anos li a Bíblia inteirinha nas férias de meio de ano - e não me adiantou de nada, exceto de decidir que a melhor parte dela, a que eu havia mesmo gostado de ler, eram os quatro evangelhos...
E nesses anos todos de leitura e releitura contínua desses quatro magníficos livros, eu acho que finalmente concordo com a resposta que minha avó me deu, tanto tempo atrás: Deus não tem religião, porque não precisa dela. Uma pista importante dessa resposta está na própria etimologia da palavra Religião: religar o homem a Deus - Deus, obviamente, não precisa se religar a Ele mesmo.
Deus não é judeu, nem católico, muçulmano ou evangélico. Não é espírita, xintoísta, budista e nem pratica umbanda ou candomblé. Religiões são meios prá se atingir um fim: entrar em contato com o Pai, nos religar a Ele como um dia fomos, ao sair de seu Sopro Divino quando fomos criados. Religião é como um meio de transporte: se você tem que ir de onde você está até o outro lado do mundo você pode ir de carro, de avião, de helicóptero, navio, moto, bicicleta, à pé, nadando ou até se arrastando - o que importa é ir, com determinação (e sem machucar nem atropelar ninguém no seu caminho). Uns demoram mais, se distraem no caminho; outros chegam mais rápido - mas o que realmente importa, no final das contas, é chegar.
É um crime inimaginável contra a humanidade todas as pequenas e grandes atrocidades que se cometem usando a religião como desculpa; as amizades que se turvam, as famílias que se separam, as guerras auto-denominadas santas onde se sacrificam tudo, menos o orgulho, em nome de um Deus que é misericórdia e não sacrifício...
Eita avó maravilhosa, tão sábia e tão vivida! Sabia admirar a vida e conhecia o ser humano! bjs e bom fim de semana! Nina
ResponderExcluirÉ, minha avó era incrível, acho que por isso ainda choro tanto a falta dela... Beijos e bom final de semana prá você, Nina querida!
Excluirmina avó também pedia proteção de santa Bárbara quando chovia forte, eu também peço,concordo que Deus não precisa de religião, quando fiz aux. de enfermagem tinha uma criança internada no PS da santa casa o médico tinha receitado uns medicamentos e solicitou alguns exames estava desconfiado que a criança precisaria de cirurgia, os pais se negaram a fazer tudo colocando a religião como impedimento, eu fiquei revoltada a criança gritava de dor, e os pais simplesmente a levaram embora. daí perguntamos pra professora o que fazer nestas situações, ela disse que tínhamos que respeitar a vontade da família ainda mais a criança sendo menor de idade. bom cada um cada um né? agora uma duvida sobre o famoso xale das ondas no inicio a senhora diz que tem que passar 9 carreiras e parar o carro do lado esquerdo e o fio ficar do lado direito, mas não dá ou passo 8 carreiras ou 10 a senhora pode me ajudar? bjs.
ResponderExcluirAi, Elisabete! Você me assustou, menina!!! Pensei que eu tinha feito o PAP errado! Ó, espia a foto 11 da postagem:
Excluirhttp://arosanajanela.blogspot.com.br/2013/05/passo-passo-do-sonho.html
Não conta a foto do xale, só as do passo a passo. Lá eu falo prá parar o carro do lado direito. Tem que ser assim, prá laçar novas agulhas desse lado e fazer a nova coluna. Depois posta o xale, tô louca de curiosidade...
Que bacana que você conhece a oração! Coisas que a gente não esquece, não é?
Beijos!
Este comentário foi removido pelo autor.
Excluirai desculpa é que tricoteira de primeira viagem é assim mesmo, tem quer ter tudo explicadinho nos mínimos detalhes rsrsr, agora estou fazendo uma blusa pro filho a cortina da cozinha ( que nao acabo nunca) o xale tá na fila assim que fizer posto bjs.
Excluirah acho que aprendi a postar rsrsrs, dá uma olhadinha nos meus tapetes bjs.
ResponderExcluirJá fui, agora quero ver o blog crescer...
ExcluirRosa, que história linda...
ResponderExcluirFico imaginando o que te fez recordar esse fato nesta altura da vida...
A espiritualidade é uma função estruturante da consciência, nascemos com essa necessidade de nos ligar a algo maior que nós e buscamos vários caminhos.
Infelizmente, algumas pessoas ainda estão num estágio em que acreditam que o caminho é o fim e não o meio.
Tem uma história linda do Buda para mostrar aos seus discípulos que seus ensinamentos eram apenas um meio para a iluminação e não o fim em si mesmos:
Um homem estava viajando para encontrar-se com sua amada e no trajeto precisava atravessar um enorme rio. Construiu um barco, levou semanas até que ficasse pronto, ele o fez com muito capricho. Ficou bonito e era muito bom. Fez com que ele atravessasse o rio com facilidade. Ao chegar na outra margem, o homem precisava descer e seguir viagem, mas estava tão apegado ao barco, que não conseguia...
Ele não compreendia que o barco era apenas um veículo.
Bjs e ótimo final de semana!
Não conhecia essa historia do Buda - maravilhosa, de uma lógica simples e encantadora...
ExcluirDe uns tempos prá cá minha família vem passando por umas crises religiosas, gente criticando uns aos outros, sem paciência com as opiniões e as crenças. Tenho até uma irmã que agora deu prá dizer que fé é coisa de gente de mente pequena - e minha mãe anda muito triste. Esse foi o gatilho da lembrança...
Beijos e um lindo fim de semana, Cris querida.
Que texto mais lindo,mais bem escrito...Me senti lendo um livro bom e cativante.Es uma escritora nata menina.
ResponderExcluirA intolerância religiosa sempre existiu,pra mim e só uma forma de prender o corpo e a alma dos homens.
Deus e amor....Deus e fé....Deus e luz...
A religião deveria existir apenas para ajudar o homem a reforçar sua fé,porque ninguém precisa ter uma religião para chegar até Deus,ele não exige isso.
A f´re remove montanhas intransponíveis,as vezes o ser humano esta fraco,frágil e delicado por causa dos sofrimentos desta vida,dai procura a Igreja,mas o papel para mim do Padre ou responsavel pela a Igreja,deveria ser reforçar a fé em Deus,para que a pessoa se fortificasse e em seu coração brotasse a força necessária para falar com Deus.
Sou Católica,mas sei muito bem que Deus não esta NA IGREJA e sim EM QUEM FREQUENTA ELA.e se existirem corações cheios de amor,caridade,respeito e fé ali dentro...Deus também esta,e transforma aquele lugar em sua casa.
Amor...Já dizia Santa Teresinha....Amor.
Bjs
Deusa
vasinhos coloridos
Amor resume tudo, não é mesmo? Diz que João Evangelista, aquele discípulo a quem Jesus pediu que cuidasse de sua mãe, na cruz, viveu muito, morreu bem velhinho. Acho que foi o único que não morreu martirizado. Dizem que, no fim da vida, tudo o que ele repetia aos seus discípulos era: "Meus filhinhos, amai-vos uns aos outros" - parafraseando Jesus... Beijos e um lindo final de semana.
ExcluirQuando pequena tinha medo das fortes trovoadas, do barulho estrondoso, assustador mas ficava meio que hipnotizada pelos raios no céu. Eu ficava na janela vendo os raios mas minha mãe sempre me tirava pois dizia que ficar olhando atraía os raios para si. E eu então, ficava meio escondida, por trás da cortina, meio agachadinha, olhando os raios pensando que desta forma, eles (os raios) não iriam me ver e portanto não me atingiriam! (rsrs).
ResponderExcluirMinha mãe sempre desligava tudo na tomada e pedia para não tocarmos em coisas de metal. Colher nem pensar!! só se fosse de madeira ou de plástico.
Lógico que há perigo nos raios, temos que ter cuidados mas não é olhando-os que os atraíremos.
Adorei sua história, a oração é linda e é lamentável a ignorância que algumas religiões incutem em seus adeptos que não usam a lógica, o raciocínio para contestar.
Bjs e ótimo fds
Hoje eu também gosto de olhar os raios - cresci e aprendi a não ter tanto medo deles... E acho que
ExcluirDeus está tomando conta, acontece o que tem que acontecer...
Beijos!
Complementando....
ResponderExcluirQue doce e ser iluminado É a sua avó.
Digo no modo presente pois creio que o espírito é eterno assim como é o verdadeiro amor.
Bjs
Também acredito que o espírito é eterno e que minha avó está viva, bem pertinho de Deus porque era uma pessoa maravilhosa, de extrema bondade. Obrigada por dizer isso, me faz feliz...
ExcluirBeijos e um lindo final de semana!
Minha querida amiga, que linda a sua história e seu aprendizado. Eu sou católica, mas respeito à todas as religiões. Cada um com sua fé e todos com esperança. Deus está no coração de cada pessoa, visto que somos uma centelha Dele. Não importa a religião quando se pratica o bem e o amor a si e ao próximo. É como você diz, e concordo plenamente, os caminhos são muitos mas o objetivo é um só. Beijos carinhosos.
ResponderExcluirQuanta sabedoria, Lígia querida, queria que todas as pessoas tivessem essa percepção da religião! Importa mesmo o que Jesus disse: Amar a Deus acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. Tudo o mais são só palavras, meios de transporte para a meta única de todos nós.
ExcluirBeijos e um lindo final de semana.
Rosa querida.
ResponderExcluirQue post maravilhoso! Me emocionei e me identifiquei o seu relato sobre as chuvas. Minha avó ensinou a desligar e cobrir tudo também e ficar todo mundo quieto. Concordo com vc sobre religião.
Aproveita para te convidar para um sorteio no meu blog.
http://caminhandonaarteculinaria.blogspot.com.br/2013/06/quer-ganhar-uma-ecobag-dobravel.html
Bjs e bom fim de semana.
Obrigada, Jussara querida, pelo comentário e pelo aviso - vou participar sim. Beijos e um lindo final de semana!
ExcluirInfelizmente, Rosa, em nome da religião, desde que o mundo é mundo, têm-se cometido as maiores atrocidades. É triste, mas é assim.
ResponderExcluirBeijo, querida
É mesmo, Nina querida. Beijos e um ótimo domingo.
ExcluirOlá Rosa. Adorei a tua história e a maneira como a contaste. Concordo com tudo o que dizes acerca da religião, de facto, ela apenas serve para nos religar-mos, e é muito triste, todos os crimes e guerras cometidos em nome de Deus, como se isso fosse possível, quando Deus é amor, e o propósito de tudo, no final é o Amor. As nossas lutas, as nossas batalhas, que devemos aceitar com amor, como aceitamos as coisas que nos são gratas. No final tudo se resume apenas ao Amor. Afinal tudo o que é feito com Amor dá certo, não é verdade?
ResponderExcluirBeijo e bom fim de semana.
Verdade, Idália querida. O Amor resolveria tudo, se soubéssemos como senti-lo como Deus quer... Beijos e um lindo domingo.
ExcluirGostei de ler a sua história de infância. Concordo que a religião não é motivo para separar as pessoas. Ela é importante para nos por em contato maior com Deus mas, qual ela é, não importa.
ResponderExcluirBeijos, Débora Oliveira
Exatamente, Débora querida. Mais importante é nos tratarmos com amor. Beijos e um lindo domingo.
ExcluirAh Rosa, você sempre a nos emocionar com suas histórias...
ResponderExcluirlinda, linda e concordo plenamente com você.
Meu marido foi quem escolheu o nome da nossa primeira filha que é Barbara. É muito linda a história da santa. Ela era muito rica e largou toda sua riqueza para seguir Jesus. Sua melhor amiga era Juliana. Então quando fiquei grávida pela segunda vez e soube que seria uma menina, foi este nome que ela ganhou.
Linda semana para todos aí.
Fiquem com DEUS.
Beijo.
Nossa, que lindo! Eu não sabia que Santa Bárbara era rica, minha avó me contava que ela sofreu muito nas mãos do próprio pai, que era malvado com ela, mas a tua Bárbara, com certeza, é uma sortuda - tanto de pai quanto de mãe. E a irmã deve ser mesmo sua melhor amiga, não é?
ExcluirBeijos e obrigada por compartilhar essa história tão doce!