Me desculpem todas as pessoas que me visitam, que sempre deixam comentários tão amorosos prá mim - não mereço, mas agradeço do fundo do coração...
As minhas "Nina"s - a brasileira (que é a cara da minha amiga Carol...) e a portuguesa (a mulher mais chique do mundo inteiro!), a Helena (a mais talentosa das costureiras que eu conheço...), a querida Luci (que tem aparecido tão pouco, mas é sempre tão carinhosa...), a Fatinha - sempre tão inteligente... - a Mira - tão caprichosa..., a Mara (que se emociona com as minhas histórias...) - a Débora (que sempre traz uma lufada de ar fresco pela minha janela adentro), a Maria da Graça (com suas fotos tão encantadoras de Portugal e suas tão tentadoras comidas...), a Carmem (que se diz chorona como eu, lá do outro lado do oceano - formado de muitas das nossas lágrimas, né, Carmem?), a maravilhosa e tão sábia Doutora Cris, a Rosangela (que disputa comigo, palmo a palmo, a posição de mãe mais coruja do Universo), as queridíssimas Ligia, Maria Glória, Ildete e Suze e tantas, tantas outras, que me dão o prazer da visita - muito obrigada!
Obrigada por me darem atenção, por lerem minhas bobagens - tem gente que acha que tenho imaginação, que invento as histórias que conto... Quem dera... Às vezes bem que eu gostaria de esquecer algumas delas, sabe?
Mas hoje não estou aqui para reclamar - hoje estou aqui prá pedir mesmo é desculpas por dar tão pouca atenção às doces pessoas que me presenteiam com a atenção e o tempo delas (sim, porque é preciso tempo prá ler minhas bobagens, sempre tão longas e recheadas de palavras e mais palavras...).
Quando somos jovens temos todo o tempo do mundo, já repararam? Eu me lembro como era ficar sentada, lendo um livro sem pressa; ir na casa de uma amiga e jogar conversa fora, ir dormir tarde porque queria - e não porque era obrigada (por conta do mundo de coisas que tenho que fazer todo dia...).
Agora, nesta altura da vida, gostaria que o dia tivesse 48 horas - prá eu conseguir dormir oito horas inteirinhas e ainda sobrarem quarenta...
Não tenho mais entrado na internet, não tenho visitado os blogs das amigas - nem tenho respondido mais os comentários que deixam aqui no meu próprio blog (e, quando comecei o blog, eu me prometi sempre responder prá todo mundo - mais uma promessa na vida que eu não vou conseguir cumprir... Meléca.).
Nestes dias de chuva apareceram tantos vazamentos na minha casa - na copa, na sala, num dos quartos... E olha que a gente trocou há pouco tempo todo o madeiramento do relhado e colocamos telhas novinhas em folha!
Mas, prá nosso azar, o maravilhoso e gigantesco pé de manga que temos no jardim (que deu frutas de tonelada há alguns meses atrás) foi o maior culpado do estrago: os pássaros (pardais, sabiás, bentevis, pombas, maritacas e rolinhas) que se multiplicaram de forma assombrosa nos últimos anos vieram aos bandos se alimentarem delas - e, depois de bem mordidas, as mangas caem no telhado e grudam nas telhas.
Com a chegada das chuvas, a água em torrentes - ao invés de descer... - entra por debaixo das telhas...
Sujaram o sofá novinho, mofaram um guarda-roupa cheio de roupas de inverno, encharcaram uma cortina...
Muito serviço de limpeza, muita roupa prá lavar e deixar cheirosinha de novo - e isso porque ainda não acabei a reforma.
Por fora, na parede lateral da casa, tem uma porção de rachaduras (que também contribuem para a umidade, agora em tempos de chuva...) às quais eu é que vou dar jeito (já que os pedreiros que deveriam ter retornado de um outro serviço não retornaram (às favas com eles!) e eu já separei marreta e talhadeira prá cavocar os rachos, abrindo-os mais um pouquinho e espátula prá cimentá-los...). Que Deus me sustente das tremedeiras nas pernas (e mande meus familiares passearem por muitas horas, que é prá eu ter sossego de fazer isso sem ninguém se preocupando comigo...), principalmente porque trabalho é o remédio que eu preciso prá "catar meus caquinhos"...
Vou dizer uma coisa prá vocês: quanto mais a gente vive neste mundo, mais o nosso coração se parte. Mesmo se você for uma pessoa como eu, que tem um marido que inexplicavelmente te ama e filhos amorosos e gentis, que nunca deram trabalho: o simples fato de perceber o mundo à nossa volta já nos parte o coração...
Acredito piamente que, a uma certa altura da vida, já do coração original não temos nada: de mosaico quebrado e tantas vezes refeito e colado sobra apenas o pó do que um dia foi, mantido junto somente pelo amor de Deus...
Tenho ido à minha dentista (a última vez tinha sido em 2013, tava precisando...) e aproveito prá voltar caminhando prá casa (pelo exercício, pelo sol e prá economizar o dinheiro do táxi, ao qual sempre dou uma finalidade mais útil do que o meu mero conforto...) - e esse caminho tem sido uma via sacra...
Pelos meus olhos me entra tanta dor...
Me parte o coração os olhares das moças que trabalham nas lojas, quando pensam que ninguém as está olhando; dos vendedores de rua, se alimentando de marmita em plena calçada; dos cachorrinhos sem dono que se acercam deles, esperando as sobras...
Levanto os olhos pro interior dos ônibus e me parte o coração o olhar desolado que descubro em um passageiro que nunca mais vou ver...
Quando eu era pequena me obriguei a "olhar o quadro todo", a não manter meu foco apenas num acontecimento - e esse treinamento cobra (cada dia mais) o seu preço...
Tem horas que desejo tirar do rosto os óculos, prá andar às cegas pelo mundo, numa tentativa vã e egoísta de me preservar...
Me parte o coração cada comércio fechado pela crise - imagino as pessoas que ali trabalhavam, partilhavam um café com os colegas, dividiam alegrias e tristezas, pagavam suas contas no final do mês - agora engrossando a multidão de desempregados...
Me esmaga o peito as filas na porta do Posto de Saúde da Penha, onde as pessoas comparecem (em vão) em busca de atendimento médico...
Esta noite fez tanto frio... Tem uma moradora de rua no centro da Penha que é bem velhinha - quase da idade da minha mãe. Ela anda prá todo lado carregando seu mundo inteiro em sacolinhas de plástico, os pés pequeninos muito pretos de sujeira... Sabem aonde ela pára prá dormir, qual lugar ela fez ser sua nova casa? A lateral do cemitério da Penha - lá ela se senta de olhar perdido no vazio, ora ela fica até varrendo sua nova morada, com uma vassoura velha, a imunda calçadinha onde ela se estabeleceu... Eu passo por ali na volta da dentista propositalmente prá levar prá ela uma xícara de café com leite quentinho comprado num bar, uma coxinha, uns biscoitos... Ela recebe com resmungos, nem me olha no rosto... Esta noite não consegui dormir, pensando no frio que ela devia estar sentindo, a solidão, o abandono...
Hoje pela manhã, enquanto eu costurava duas blusinhas que fiz pro meu neto, chorei sem consolo por causa daqueles estudantes que morreram no desastre de ônibus da estrada Mogi-Bertioga...
Aí, como se não bastasse, fui levar minha cachorrinha fazer xixi e encontrei um passarinho moribundo de frio... enrolei ele nuns paninhos quentes, imaginando que ele ia se recuperar, mas não...
Eu deveria ter conseguido salvá-lo, meu Deus!...
Assim, minhas queridas, hoje é um dia no qual eu sei que vou entristecer vocês - um dia no qual não tenho nenhuma boa história prá contar, nada que eleve o pensamento de vocês até o nosso Paizinho do Céu.
Hoje nenhum dos meus filhos pode ler a postagem...
Apesar de uma doce voz sussurrar no meu ouvido (pura imaginação minha, certamente...) que Ele está tomando conta de tudo e de todos - tanto da velhinha do cemitério quanto do passarinho que morreu no meu jardim... - hoje meu coração está triste, mais uma vez partido em milhões de pedacinhos...
Não é a primeira vez e nem vai ser a última.
Mas há um consolo: vocês já repararam que os animais, no seu instinto, sabem bem de que remédio precisam quando adoecem? Minha cachorrinha, quando está doentinha, deixa de comer e vai no quintal, mastigar determinados matinhos...
Mais uma coisa na qual me assemelho aos cachorros: sei bem de que remédio preciso quando estou assim, de coração em cacos (além do fato de cada ano meu valer por mais de um e menos de sete, mais ou menos como nos anos dos cachorros): trabalho e oração.
Assim sendo, logo estarei boa: tenho muito trabalho pela frente e vou rezar o tempo todo, repetindo o "Pai Nosso" como se repete um mantra, prá impedir os pensamentos ruins de se formarem e de me dominarem a alma e, aos poucos, dessa oração mecânica, retorno humilde a conversar com Ele, pois só assim se refaz meu coração...
Até qualquer hora dessas, se Deus quiser.
Rosinha, que honra constar da sua lista, você é um amor,
ResponderExcluirpor isso temos que a mimar, bjs amiga
Rosa...Fé em dias melhores e apareça sempre que puder!
ResponderExcluirPor mim...um gosto visitá_la!
Bj amigo
Rosa...Fé em dias melhores e apareça sempre que puder!
ResponderExcluirPor mim...um gosto visitá_la!
Bj amigo
Rosa, não tome as dores do mundo, amiga. Desde que o mundo é mundo há dores, doenças, pessoas necessitadas. Você é tão bondosa, já faz a sua parte. Não peça desculpas por não retribuir visitas que fazem em seu querido e puro bloguinho. Eu adoro. Venho sempre aqui aprender a ser melhor. Sei o quanto a nossa vida é corrida porque somos mães dedicadas, boas esposas, donas de casa. Sempre tem um precisando da gente. Abri página no FB para falar das costuras de uma maneira vem rápida. O blog só venho quando tenho tempo, quando sinto vontade. Você mora em meu coração. Veijos
ResponderExcluirA Rosa é uma mulher guerreira por isso é mútua a admiração!
ResponderExcluirBj bem amigo
A Rosa é uma mulher guerreira por isso é mútua a admiração!
ResponderExcluirBj bem amigo
Rosa, sei bem como é se sentir assim ... Outra dia estava tão saturada com essas coisas que andam acontecendo por aí, com tanta violência, que resolvi escrever e desaguar um montão de mágoas ... mas aí, à medida que fui escrevendo, fui juntando forças e, já mais aliviada, fui pesquisando e encontrando frases de pensadores e pessoas iluminadas que muito me ajudaram a concluir a minha reflexão. Não sei se você viu o texto, mas, com sua licença, vou deixar aqui o link do post chamado "Dos limões que a vida nos dá". Ao final das contas, acredito que a gente vai catando os limões que encontramos pela vida afora, processamos com os nossos valores,nossos melhores sentimentos, nosso talento, nossa força de vontade, e os transformamos em limonada para ser distribuída a quem desejar. E é justamente por sentirmos tudo isso que somos pessoas especiais, afinal, tanta gente nem sequer presta atenção a isso e segue como se nada estivesse acontecendo,não é? Beijo enorme pra você. Continuo sua fã! http://feiticosdobem.blogspot.com/2015/09/dos-limoes-que-vida-nos-da.html
ResponderExcluirOlá, Rosa.
ResponderExcluirSabe, Rosa, eu te entendo tão bem.
Olhar à volta dá nó na alma e desorienta o raciocínio quando a gente tenta encontrar a lógica do caos. Porque tanta coisa à volta, no meio das belezas, acabrunhadamente no meio das farturas, e, os olhos da gente caem nas vidas feias, que de tão horríveis, ninguém olha, ninguém vê; os olhos da gente vão pousar justo na fome nas caras, na solidão dos olhos, nas mãos vazias estendidas a que ninguém acolhe.
Aí, a gente ainda tem que calar, porque se falar para o lado, nem filho entende, ainda briga, dizendo que isto é depressão. Não é não. É apenas olho que não sabe desviar, cabeça que não sabe deixar de pensar, porque não conhece a disciplina do alheamento. A desgraceira que a gente vê não é fruto da imaginação: é real. Deprimente é as pessoas esconderem a realidade cinzenta debaixo do tapete de seu egoísmo. Não que a gente, sendo deste jeito, vá mudar o mundo ou a vida inteira de alguém - mas se mudar o seu dia, o nosso já não estará perdido.
Você diz uma coisa que vai de encontro ao que eu falava aqui há tempos com uma amiga, aqui em casa:
"do coração original não temos nada: de mosaico quebrado e tantas vezes refeito e colado sobra apenas o pó do que um dia foi, mantido junto somente pelo amor de Deus..."
É isso: como nós próprias, que já mudamos tanto, desde o nosso início, porque a vida, a experiência, os acertos e os enganos nos alteram o barro original, também o coração, tantas vezes quebrado, por isto ou por aquilo: é mesmo um puzzle de cacos colados ;)
O trabalho ocupa o corpo, cansa-o e corpo cansado não permite à mente pensar tanto, é verdade. Daí a sensibilidade andar a par com o stress, não aquele stress nocivo, que toda a gente anuncia como malévolo para a saúde, mas sim aquele stress de quem não sabe estar parado: aquele bichiho-carpinteiro que está sempre descobrindo algo que merece reparo, ou, na falta, descobre algo que está pedindo para nascer, criado das mãos do fazedor-de-coisas =)
Rosa, vir te ler é viajar pelos caminhos que você vai iluminando. A gente não vem aqui esperando um retorno, a gente vem ser acarinhado pelo seu coração de retalhos e deixar nossa amizade.
um bj atravessando este mar enorme
Rosinha,
ResponderExcluirDe Portugal, um beijinho com umas gotas de coragem, para o seu coração hoje tão amargurado. A sua bondade relativamente ao que a rodeia, seria suficiente para a fazer encarar o menos bom que lhe aparece, com resignação, mas tal não acontece porque a Rosinha é sensível, condoída e amorosa. Sabe? É mesmo uma Rosinha querida e de alma linda.
Abraço, da Dilita.
Dona Rosa,
ResponderExcluirLeio seu blog a um tempão ,é sempre um prazer ,já chorei e ri muitas vezes , sempre saio tocada com suas postagens sejam elas tristes ou alegres , sempre que ando pela Penha ,olho as senhoras pensando assim será essa a Dona Rosa?Porque a senhora é uma pessoa tão boa e iluminada que me inspira a tentar ser sempre uma pessoa melhor , sou sua fã, todo meu respeito por sua pessoa, e sempre que me sinto desanimada suas estórias , me fazem pensar tudo vai melhorar,só posso dizer , gratidão.
Namastê.
Rosa querida
ResponderExcluirVocê é culpada, sim senhora!! CULPADA!
Por criar essa rede de simpatias em torno de ti. Teu coração sincero, teus sentimentos bondosos é que te colocaram nessa posição de ser querida por tantas pessoas.
Seu texto me fez encontrar uma das várias frases de Emmanuel e esta se encaixa perfeitamente na pessoa que vocẽ é:
" Somente o amor sabe ser doce e afável, para compreender e ajudar, usando situações e problemas, circunstâncias e experiências da vida, para elevar nosso espírito eterno ao templo da luz divina."
Essa é você, Rosa!!
Sobre a casa...sempre precisa de manutenção e como está complicado haver mão-de-obra qualificada e responsável. Percebo nos vários progs de tv paga que, fora do Brasil, é comum os proprietários realizarem as reformas e fico admirada da capacidade deles que parece vinda dos ancestrais, da educação de auto-sustentabilidade. É o que tem ocorrido no Brasil, cada vez com mais freqüência. Vejo muitos de meus vizinhos fazendo as manutenções em suas casas. Aqui mesmo, em minha casa tb somos nós que fazemos o necessário na medida do possível. A manutenção é trabalho constante pois não se pode deixar acumular esse trabalho dentro/fora de casa por mais simples que seja.
Recentemente, eu e maridao pintamos nossa sala. De tempos em tempos, cuidamos de algum cômodo, em outro momento, é a parte externa. E assim vamos revezando. E que prazer se sente quando vê que deu certo, que ficou bom, que ficou com a nossa "assinatura".
Rosa, vai fazendo aos poucos, faz um mutirão com os filhos e o marido num final de semana ou feriadão. Como dizia meu sogro: "- Devagar e sempre! Persistir e não parar pois desta forma, você atinge o objetivo"
Estamos num Outono muito atípico com temperaturas matinais(6°C) semelhantes ao da primavera do Ártico!! E quando o Inverno chegar? teremos neve no sudeste?
E sobre as pessoas e animais que vemos em dificuldades, abandonados na rua, é que percebemos como são pequeníssimos nossos problemas perante as dificuldades que eles passam a começar pelas necessidades básicas. É nessa hora que podemos fazer algo tão simples e valioso como oferecer uma xícara de café ou leite quentinho, pão fresco, agasalho, palavra de esperança. Nessa hora, acabamos esquecendo dos nossos próprios problemas, não é mesmo?
Rosinha, pode escrever o texto que for, do tamanho que tiver pois lerei. Assumo que sou sua leitora e fã.
Tudo de bom, Bjs
Ah Rosinha, minha querida flor, quanto sofrimento...
ResponderExcluirLamento pela casa, pelo passarinho, pelos moradores de rua...Sinto muito também. Às vezes meu coração fica assim aos cacos e também me refugio na oração, na meditação para juntar os cacos e seguir adiante.
Mesmo em tempos tão escuros, não podemos deixar nossa luz se apagar. Uma simples vela dissipa a escuridão.
Força minha linda, e cuide-se bem, não abuse da saúde...
Use sua energia para fazer as coisas lindas que só você faz!
Grande e carinhoso abraço
P.S. Tem um serviço para acolher os moradores de rua em abrigos, eles não obrigam a pessoa a ir, mas vão até ela e a convidam. O telefone é 156.
Muitíssimo bem lembrado, Doutora Cris. Esse serviço funciona 24h.
ExcluirPara quem quiser ajudar, segue o link com mais informações e locais dos abrigos que os acolhem:
http://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/assistencia_social/populacao_em_situacao_de_rua/index.php?p=3183
E mais um outro link que além de acolhida, oferece oficina que ensina os moradores de ruas a saírem dessa situação através do trabalho digno.
http://www.guiadedireitos.org/index.php?option=com_content&view=article&id=873&Itemid=188
Rosinha querida, fico feliz por ter um lugar cativo no seu coração - descontando o exagero da "mais chique".
ResponderExcluirCompreendo o seu desalento, pois o mundo é, frequentemente, um lugar triste e perigoso.
Adoro os seus textos, lamentando apenas que não sejam mais frequentes - você é única, na sua sinceridade, candura e pureza.
Considero-me afortunada porque um dia as nossas vidas se cruzaram.
Bom domingo, amiga.
Beijinhos
Rosinha, querida! Sabe, quando estamos assim, precisamos de ervinhas, matinhos, orações, trabalho, como disse, mas... também, de um colinho! Aquece, conforta! Um colo que não fala, só escuta, que dá carinho... aqui em casa é o maridex que me dá colo. As vezes ele nem sabe porque tá dando colo, mas dá e é bem gostoso. Se avistar um colo, não o perca de vista. Uma horinha de colo é como um matinho, igualzinho aquele que a sua linda cachorrinha sabe bem, conhece.
ResponderExcluirOutra coisa Rosa, o momento que atravessamos no Brasil, é mesmo delicado. Ficamos, por vezes, muito sensíveis a tanta injustiça, diante de tanta corrupção. Mas, exatamente quando me identifico assim mais sensível, fujo destas notícias, destas visões. E assim me resguardo, até o meu restabelecimento. Se puder, que assim seja, experimente!
E sabe qual é o meu mato preferido, nestes momentos de maior sensibilidade? A música. Ahhh... a boa música me reestrutura por completo. Sento no sofá, bem acomodada, com fones de ouvido, escolho a música que me irá me levar para sentir belezas, é, isso mesmo, belezas, que não se pode pegar e nem ver, apenas sentir. Fico bem!
Obrigado por lembrares de mim e, saiba que aqui eu venho, aprecio, gosto, por puro prazer. Então querida Rosa, sem necessidade de desculpas.
Fique bem, um beijinho e ótima semana.
Rosinha querida essa Rosangela do teu texto sou eu... quanto carinho vc lembrar de mim ... não sei escrever tão bonito quanto a nossa querida Nina de Portugal, por isso faço minhas suas palavras.
ResponderExcluirAh! E mais uma coisa em comum temos... também tenho o costume de rezar o Pai Nosso como um mantra...
Qualquer dia vem aqui em São Roque comer um bolo de fubá e tomar um cafézinho comigo.
Ótima semana para todos aí.
Beijo.
Rosa, minha querida, não te aflijas tanto.Deus está no comando de tudo.Eu sei como é ser assim, pensando em todos, herdei um pouco disto , do meu querido papai e há pouco tempo estava ficando doente por causa disto. Resolvi somente orar e não me preocupar tanto. Está dando trabalho para conseguir, mas vamos fazendo o que podemos e o restante ,fica nas mãos de Deus.Obrigada pelo carinho, se lembrando de mim.Beijos e Forças
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirOh Rosa. .. Eu me entristeço com tudo isso também. E temos que ter muita força interior para seguir em frente. A família e os amigos estão aí para nos ajudar. Mas esses seus olhos tão lindos também sabem ver a beleza em coisas invisíveis aos olhares da maioria das pessoas.
ResponderExcluirDesejo como sempre melhoras na sua saúde. E se tenho aparecido pouco tenho um motivo dos mais abençoados que se pode receber: minha primeira netinha que é uma criança linda e tem sido nossa alegria nestes cinco meses de vida. Mas sempre que posso venho aqui te visitar ok? Até porque adoro suas postagens!
Beijoss
"Vou dizer uma coisa prá vocês: quanto mais a gente vive neste mundo, mais o nosso coração se parte" é uma bela frase e faz todo o sentido! Uma vez no meu primeiro ano de licenciatura vi um idoso sentado na calçada a pedir comida, com um cartaz que dizia que tinha perdido a casa e que não tinha dinheiro para comer. Fui a minha casa, fui buscar o almoço que já tinha feito no dia anterior para me despachar a tempo das aulas e voltei para lhe dar, até lhe dei a marmita e os talheres, disse que ficasse com eles nem precisava deles...e não me consegui sentar ao lado dele, ele agradeceu muito e eu sorri e fui embora, não queria chorar ali em frente dele. Nunca mais o vi depois disso...espero que tenha conseguido recuperar o que tinha sido outrora dele.
ResponderExcluirBeijinhos para ti ! :)
Rosa, mesmo sem querer você nos faz refletir e nos eleva ao Pai Celestial. Sua sensibilidade nos comove e nos contagia. Tem muitas coisas tristes ao nosso redor, mas também tem muitas coisas alegrias e bonitas, não podemos olhar para apenas um lado. Veja que tem muita coisa boa e uma dessas é você com esse seu jeito todo especial! Espero que já esteja bem e que sempre tenha um tempinho de nos presentear com suas histórias que tanto nos inspira e nos ajudar a sermos um pouco melhor!!! bjsssssss
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