segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Generalizando


Há alguns anos atrás o "Marildo" teve pedras nos rins - até hoje ele só bebe água se eu o lembro... Ele estava muito ruim, tinha crises de cólicas violentas - e se negava a procurar o médico (dizia que ia passar...).


Bom, lá estava ele almoçando, se preparando prá voltar pro trabalho e o problema acabou ficando tão ruim que teve que ir no Pronto-Socorro - fui com ele. Fizeram ultrassonografia, aplicaram analgésico na veia, deram guias prá fazer litotripsia (quebrar as pedras com uma máquina de ultrassom). Eu estava com ele o tempo todo, logicamente (prá que serve uma esposa, né?).

Eram quase sete horas da noite quando ele foi liberado e - ao invés de vir prá casa comigo - o que foi que ele fez? Foi prá faculdade, dar a aula normalmente. Não queria ter que justificar o dia, não queria se sentir dodói...

Da faculdade eu vim prá casa sozinha, de ônibus - pleno horário de rush na Av. Guarulhos, dia chuvoso, trânsito parado. Paciência - liguei prás crianças, disse que ia demorar, prá não se preocuparem e distraí a cabeça num dos meus passatempos favoritos: observar as pessoas.

Num determinado momento o ônibus ficou parado em frente a um ponto de ônibus lotado de gente, na porta de uma casa. 

Um casal de namorados chamou logo minha atenção: trabalhadores assalariados, vestindo roupas muito modestas, pareciam estar num mundinho só deles. O namorado - agarrando a moça pela cintura - a sentou no muro da casa (ela era bem mais baixinha do que ele e, dessa forma, podiam se olhar nos olhos). Ele a beijava com tanto carinho, conversavam e riam - mesmo entre o burburinho de gente apressada prá chegar em casa e de mal humor devido ao trânsito parado e à chuva... Ela, meio encabulada, recebia suas demonstrações de carinho com uma timidez que quase não se vê mais hoje em dia - tempos em que tudo é escancarado e quem não quiser ver, que não olhe. Ele enchia as mãos nos pneuzinhos da cintura dela e os apertava com vontade e, ao mesmo tempo, com delicadeza; com carinho, dava "um cheiro" no pescoço dela, a abraçava e deitava o rosto em seu colo - e, fechando os olhos, demonstrava estar feliz demais da conta.

"Mas, o que tem demais nisso prá chamar assim a atenção?" - alguém poderia se perguntar...

Nada ou talvez muita coisa. A mulher era delicada - mas não era atraente. Tinha a cabeça chata, o nariz proeminente, os lábios grandes e finos e - pelos meus cálculos - já havia passado bem dos quarenta anos de idade. O rapaz ainda não tinha vinte e cinco anos...

"Que escândalo!" - alguém poderia achar. "Uma mulher tão mais velha com um homem jovem!!!"

                                                                 oooOOOooo


Semana passada, quando fui checar meu email - que é do Yahoo - reparei numa notícia logo na página inicial:


"Seria mentiroso da parte de um homem dizer que preferimos uma mulher da nossa idade a uma mais jovem" - disse o dito cujo numa entrevista à revista "Quem" - ainda bem que eu não leio essa b*sta. 

Já foi namorado da apresentadora Eliana, casou com a apresentadora Adriane Galisteu e namorou mais um zilhão de mulheres, todas mais jovens que ele. Recentemente se separou da filha da "Garota de Ipanema", Ticiane Pinheiro  - modelo velho, com "absurdos" 37 anos de idade. Trocada por essa que está do lado dele na foto, com 26 anos de idade (o homem tem 58 anos e muitos milhões na conta bancária...).

Convenhamos: esse homem é um sortudo. 

Se ele não fosse a fortuna que é (porque, se o patrimônio de uma mulher é seu corpo e juventude - como ele afirma - o patrimônio dele é seu dinheiro): 

- se ganhasse uma aposentadoria da Previdência Social (e eu vou ser generosa, fingindo que ele ganha 3 salários mínimos - mais do que a maioria dos aposentados do Brasil ganha); 

- não tivesse nutricionista prá cuidar do corpinho, nem cirurgia plástica prá fazer desaparecerem as pregas da cara e nem mesmo um creminho da Avon; 

- não tivesse dentista prá lhe encapar de porcelana os dentes nem cabeleireiro semanal prá tirar-lhe o amarelão do grisalho;

- tivesse que viver sem lipoaspiração periódica e academia prá colocar de volta na forma o que o tempo e a gravidade vão derrubando - lá estaria ele, com a barriga caindo prá fora da calça comprada em loja de desconto, pegando fila preferencial no supermercado e sorrindo amarelo...

Sem os milhões que ele tem, será que ela estaria com ele? Ou, mediante uma cantada dele, ela torceria o nariz e diria, com nojo: "Cruz credo! Sai prá lá!!! Quem gosta de velho é reumatismo!!!"

Peguei pesado, não é mesmo? Pois é, sempre que uma coisa me tira do sério mesmo, minha primeira reação é praticamente impossível de ser controlada: o monstro trancado no porão arrebenta as correntes e faz um tremendo estrago... 

Olha esse sorriso:

Já pensou acordar no meio da madrugada, se virar na cama e dar de cara com isso? Não sei porquê - me lembrou um filme de terror antigo, "A Volta dos Mortos Vivos" ...

Bom...

Vivemos numa democracia, cada um tem o direito de pensar e viver como bem quiser - incluindo eu e o monstro que mora no porão. 

Prá esse homem, o que vale é exibir pro mundo suas namoradas/esposas-troféu (como é prá muitos outros...), mesmo que, para isso, tenha que chupar Viagra como se fosse Tic-tac - ele é rico, pode arcar com essa e muitas outras despesas... 


Prá ela, o que vale é ter tudo, do bom, do melhor e do excelente, viajar de jatinho particular, se hospedar em hotéis sete estrelas, ter cartões de crédito sem limites - nem que para isso tenha que tomar Dramin diariamente, prá não vomitar o caviar do café da manhã quando vai se deitar (e Ah - essa foto tá tããão fotoshopada que só acredita quem nasceu com meio cérebro e cego dos dois olhos - nas fotos normais ela tem bochechas, não é tão magra e nem tem essa cor de pele = Afff)... 

Pode ser que exista amor entre eles - pode. Tem gente que gosta de comer terra, meléca de nariz, cérebro de boi, não tem? Já ouviu falar que tem gente que bebe o próprio xixi quando acorda porque acha que faz bem? Tem de tudo nesse mundo - não duvido de nada.

Mas me fez lembrar de uma coisa que li quando era ainda uma menina: Jaqueline Kennedy, viúva do presidente americano, havia se casado novamente - desta vez com o milionário grego velho-caindo-aos-pedaços Onassis. Na revista tinha uma foto dela no iate, tomando sol de top-less e a reportagem era bombástica: havia vazado o contrato nupcial deles (OQUEQUÉISSO??? - eu pensei. Contrato UQUÊ???) com uma cláusula na qual ela era obrigada, sob pena de quebra de contrato, a dormir com ele uma vez por semana, às quintas feiras... Eu pensei - que diacho de amor é esse afinal? - e eu não tinha nem dez anos de idade quando xeretei a revista na cabeleireira que era minha vizinha...

Essa foi uma das vezes em que eu me dei conta de que vivia num mundo muito estranho...

Sabe, o que me dá raiva é isso: gente que generaliza suas opiniões capengas (como esse Justus), que usa sua projeção na mídia, seu poder, prá disseminar ideias erradas que vão magoar muita e muita gente. 

Quanta mulher, ao ler isso, esquece de usar o cérebro e de pensar por conta própria, esquece de observar o mundo à sua volta e assume esse comentário como verdade?

"Nenhum homem presta"

PERALÁ!!! Outra ideia absurda que circula por aí: generalizar não!

Homens são gente - tem uns que não valem nada, tem outros que são mais ou menos e também tem os que são gente boa demais.

Meu "Marildo" presta muito, sou mãe do melhor homem do mundo e conheço muitos outros que também são gente boa.

Tem uns imbecis que só se importam com a aparência e a juventude - geralmente aqueles que são mais inseguros, que precisam provar alguma coisa pro mundo, cujo pouco valor que sentem ter como pessoa julgam só poder ser disfarçado com posses, com o tamanho do carro, com a exibição de uma mulher gostosa do lado deles. Esses merecem o que a vida tem reservado prá eles...

Mas a grande maioria deles é gente querendo ser feliz - e ficando prá lá de satisfeitos com uma mulher, seja ela magra ou gorda, bonita ou feia, jovem ou velha, mas que seja carinhosa, boa companhia, com quem eles possam rir, conversar, discutir, fazer as pazes, dormir de conchinha e nem sentir o peso da vida passar...

A verdade é que, se você colocasse todas as pessoas do mundo na mesma situação e esperasse pela reação delas, muitas seriam iguais, muitas seriam parecidas, outras seriam bem diferentes mas, independente disso, o móvel e as razões de cada uma delas nunca seriam os mesmos - cada um é cada um.

Aquele casal do começo do post me fez muito feliz - pois eram dois pés-rapados, com idades tão discrepantes e se amavam visivelmente - sem vantagens que um pudesse tirar do outro...

Quer saber o que é amor de verdade? Vou dizer:

Meu pai foi um péssimo marido e um pai violento, um tirano doméstico. Minha mãe sofreu muito - nós todos sofremos. Com o passar dos anos, com os filhos crescendo e ficando maiores e mais fortes do que ele, acabou seu poderio. Ele residia na casa, mas em quarto separado de minha mãe - que, finalmente, disse um "basta". Teve dois derrames e minha mãe não deixava ninguém dar banho nele - era tarefa dela. Ela lhe cortava o cabelo, lhe fazia a barba, fazia prá ele seu bolo de fubá favorito - viviam como se fossem dois irmãos. Ela sentava na cadeira ao lado da cama dele por uma hora, todo dia, prá conversar - pois achava triste ele ficar sozinho. 

Uns meses antes de morrer, era visível como a bondade dela havia conquistado alguma brandura para aquele coração de pedra: se ela não estivesse bem de saúde - e ele percebia - ele dizia que ia rezar prá ela melhorar (e ela me garante que melhorava!).

Três meses antes de morrer, ele - que nunca teve uma gripe na vida, que eu me lembre - foi diagnosticado com câncer de pulmão em estado adiantado. Ele não tinha nenhuma dor, nenhum sintoma - era forte como um touro... 

Não adiantava tratar, um dos pulmões já estava inteiro tomado pela doença e o outro já estava no mesmo caminho.

Pois minha mãe dormia sentada na cadeira ao lado da cama dele no hospital - e o abanava sempre que ele demonstrava sentir falta de ar. Comia o que as enfermeiras lhe davam, só tomava banho - ali mesmo no hospital - quando algum dos filhos ficava no lugar dela, na cadeira ao lado da cama. 

Ficou do seu lado até ele morrer - e, passados mais de três anos, ainda chora a morte dele. "Ele foi o amor da minha vida..." - diz minha velhinha. "A gente podia ter sido tão feliz...".

Manda rezar missa prá ele na Igreja da Penha todo mês, reza novenas por sua alma - "Ele precisa...".

Isso é amor. 

Que todos esses homens que abandonam suas esposas por uma garota mais jovem acordem prá vida - que tipo de mulher eles acham que se consegue "pagando" em dinheiro? São tão imbecis a ponto de se acharem realmente amados?

Bom, espero que sejam mesmo e que eu esteja errada. 

Porque na hora de abandonar este mundo e ir colher o que plantamos, pior do que o medo de cruzar aquela porta desconhecida é não ter quem te segure a mão, te abane quando o ar se recusar a entrar no peito, quem reze por você um Pai Nosso com toda a fé possível e siga vivendo, chorando de saudades...


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25 comentários:

  1. Concordo com você minha amiga!
    Uma boa semana.
    Bjus

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    1. Obrigada, Márcia querida! Beijos e uma ótima quinta feira prá você.

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  2. Ihhh! Rosa

    A vida sempre ensina o que realmente importa. Tudo é tão passageiro e como dizia Chico Xavier...tudo passa! O Sr.Justus passará assim como todas as suas vaidades, orgulhos e crenças generalizadas. Quem generaliza SEMPRE fala mais de si somente pois eu duvido que ele conheça tão bem os pensamentos e desejos de outros homens.

    Quanto a ela....vai saber o que ela sente, né?

    Juventude passa, beleza passa, dinheiro passa de uma mão para outra, o tempo passa. O verdadeiro e puro amor não passa, este permanece apesar do tempo e vai muito além desta vida.

    Felizmente, há pessoas que nos provam que isso é verdade e contra a verdade não há argumentos que o desmintam.

    Grande beijo

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    1. Realmente: tudo passa, o bom e o ruim. Só perdura o que é verdadeiro - sobrevive às dificuldades, à passagem do tempo, até à morte.

      Beijos, Fatinha querida!

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  3. Minha querida, como sempre, concordo com você! Se vê claramente que por trás desses "casamentos" ou relacionamentos há grandes interesses de ambas as partes. Seja por status ou por dinheiro. É triste, mas verdadeiro. O amor verdadeiro tudo vence, como você nos mostra através de sua mãe. Espero que ainda possamos ver o amor vencer em qualquer situação. Beijos, beijos.

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    1. A gente nunca pode perder a fé no amor - é só observar bem a vida e a gente vai ver ele vencendo sempre, como plantinha que nasce em rachaduras, fendas nas paredes, buraquinho da calçada...

      Beijos, Ligia querida!

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  4. Rosa que texto verdadeiro, concordo plenamente com tudo que escreveu. O Amor Ágape é o que permanece e esse sim é o verdadeiro, o resto é tudo ilusão e jogo de interesses. Que pena né!!!
    Bjos e fique com Deus,
    Marlene

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    1. Obrigada, Marlene querida. Realmente, amor de verdade é resistente a tudo - dificuldades, passagem do tempo, tentações e tristezas da vida. Sobrevive mesmo.

      Beijos!

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  5. Rosa...um belo texto pertinente e atual e atualizado!
    Não se deve generalizar...em nada!!! Bj

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    1. Obrigada, Maria da Graça querida. Beijos e tenha uma linda quinta feira.

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  6. Nossa Rosa, me emocionei demais com toda a história, principalmente a dos seus pais. Também tenho a felicidade de ter ao meu lado há mais de 30 anos um desses homens que "prestam" !! E esse seu monstro do porão vem sempre em boa hora, pode acreditar!!
    beijos

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    1. Que bom Luci querida - então somos ambas sortudas.

      Quanto ao monstro do porão - às vezes tem sua serventia...

      Beijos!

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  7. Oi Rosa, muito bem dito, tudo. Esse Justus é um sem noção com esse sorriso plastificado.
    Joana

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    1. Como diz um personagem de um dos desenhos que eu assisto - ele é um "Zé Ruela" mesmo...

      Beijos, Joana querida!

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  8. Rosa querida só discordo de 1 única coisa...tambem tive a graça de criar o melhor homem do mundo, que praticamente Deus me deu pronto rsrs. Quanto a este ser (justus em minúsculo), és rico sim na conta bancária , mas quanta pobreza espiritual e que só há de ter como 'verdadeira' companhia o dinheiro. Sabemos no coração que tem coisas essências que fortuna nenhuma consegue comprar....um abraço de alma pra alma

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    1. Eita! Eu também digo que Deus me deu os filhos já prontos!!!

      Então a gente faz assim: nós duas somos mães dos melhores homens do mundo - e não se fala mais disso...

      Beijão, minha querida - só não achei o seu nome lá no seu blog...

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  9. concordo com a senhora, essa é mais uma dama de companhia de luxo,(pra não dizer outra coisa) ,pra uso exclusivo ate ele se cansar ou vice versa. mas a paz de espirito não se compra com dinheiro não é mesmo? na hora da passagem dele pro outro mundo vai ficar todos os dólares, jatinhos, carros enfim toda luxuria, todo exibicionismo. pois pra deus somos todos iguais, diferentes apenas nos pecados. bjs.

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    1. Pois é, do outro lado a gente chega como é - sem jóias, sem artifícios, só com o que carrega no peito.

      Beijos, Elisabete querida, e obrigada por sempre aparecer por aqui.

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  10. Rosinha, minha linda Rosinha, como é bom ler-te e discorrer contigo!
    São momentos deliciosos e estou quase a lançar o apelo para que escrevas todos os dias.
    Beijinhos

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    1. Bem que eu ia gostar de escrever todo dia - mas é tanto serviço de casa prá eu fazer como dá, devagarinho... Mas fico feliz demais que você gosta, Nina querida.

      Beijos!

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  11. Deus! Sempre que venho aqui fico com as lágrimas a querer saltar! Linda a história da sua mãe! Amor verdadeiro! Deus também me deu um homem bom para marido... e tenho fé que o nosso filho também se velha a tornar um!
    DTA
    (ps-muito obrigada pela visita lá no meu blog hiper abandonado!)

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    1. Fico feliz que você goste, Gina querida. A história da minha velhinha é bonitinha mesmo...

      Que bom que você tem um marido que é gente de verdade - assim o filhão cresce tendo em quem se espelhar.

      Quanto ao blog, reative ele! É tão bom ter onde desabafar, mostrar a criatividade, não é? Ressuscita o bichinho.

      Beijos!

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  12. Obrigada pela visita e já fui lá conhecer você. Beijos!

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  13. Ai Rosinha, não tinha visto este seu post! Você lavou a alma hein….

    Menina, adorei! Sabe que nesta semana chegou uma revista Quem lá no consultório com o Justus e a fofa na capa?
    Eu quase não acreditei, ela poderia ser neta dele! Tá na cara que ele só quer ter uma mulher considerada “gostosa” para ser invejado pelos outros, e ela quer usar o corpitcho para ter acesso a bens e prazeres que não teria de outra forma e aparecer na mídia.
    Que tipo de conversa pode haver entre os dois? Comentar sobre as sessões de bronzeamento, falar do personal training, da dieta….das fotos para a revista…puxa, que vida vazia!

    Essa declaração infeliz que ele fez para a revista revela tanta falta de maturidade….do homem que teme a velhice e a morte e se agarra nas mulheres jovens para mostrar que “dá conta do recado” e não está tão velho assim.

    Sabe que isso é muito antigo? Na China, os imperadores velhos e doentes dormiam rodeados de jovenzinhas, pois acreditavam que assim um pouco da saúde e juventude delas passava para eles…

    Cada louco com a sua mania!
    Bjs

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  14. Na Bíblia também tem dessas coisas - já viu quantas esposas tinham David, Salomão? Parece que é assim: quando tem muito poder, o ser humano só faz c@g@d@ - e tem quem os inveje e sonhe poder copiar...

    É rezar prá Deus prá ter uma vida de trabalho, com conforto somente na medida, prá não entorpecer o coração no que toca às verdades da vida.

    Beijos, Doutora querida.

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