Um dos meus maiores medos era ser aquela moça feia que ficava na janela, pensando que a banda tocava para ela: como devia ser triste e solitário ser tão iludida! Prometi a mim mesma sempre ter os pés no chão, olhar crítica para o espelho e para a vida.
Eu cresci - pelo menos fisicamente - e, apesar de nunca ter sido feia, vivi minha vida inteira espiando o mundo pela janela dos meus olhos, tentando ver, ao mesmo tempo, o quadro todo e cada detalhe, apreciando a música que eu sempre soube que não tocava para mim.
Treinei bem o ouvido e encontrei aquela melodia de fundo, simples como eu, que só eu ouço...
Aprendi algumas coisas das quais tenho muito orgulho e deixo aqui algumas delas, enquanto continuo apreciando a vida. Da janela...
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