terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Mensagem na garrafa


Quando me mudei prá esta casa em que moro, lá pelos idos de bem antigamente mesmo, eu era uma jovem esposa e mãe. Mal havia completado trinta anos, tinha os filhos pequenininhos, trabalhava feito uma louca e era magrinha que fazia gosto. Tudo me ficava bem, mesmo não sendo bonita - porque (diga-se de passagem...) Deus não caprichou demais na minha aparência... Nunca fui o tipo de mulher prá alguém se apaixonar à primeira vista - tinha que me conhecer bem prá conseguir apreciar. Tanto é que só tive um namorado na vida - o "Marildo". Até teve uns dois ou três rapazes de bom gosto que quiseram me namorar, mas eu não gostava deles - pensei que ia caminhar sozinha pela vida toda...


Bom, como eu estava dizendo: me mudei prá esta casa - que compramos de prestação e ralamos prá pagar... - e eu tirei minhas férias, prá poder colocar tudo em ordem...

Logo na primeira semana me tocaram três vezes a campainha - recebi três visitas masculinas, só que não eram os fantasmas dos Natais passado, presente e futuro: eram apenas três vizinhos mesmo. Os três me apareceram - cada um num dia e num horário diferente... - com o mesmo sorriso amarelo, a mesma gentileza meticulosamente calculada, a mesma conversa mole:

-"Bom dia, bom dia! A senhora é a nova vizinha, não é mesmo? Eu sou Fulano, moro aqui por perto, vim desejar boas vindas! Olha, se a senhora precisar de qualquer coisa - como seu esposo tá trabalhando, a senhora tá sozinha com criança pequena... - se precisar trocar uma lâmpada, o botijão de gás, consertar uma torneira pingando ou um fio desencapado é só chamar que eu venho na hora, tá bom?"...

Incrível como são alguns homens... Todos os três eram casados e os três estavam ali, me oferecendo seus "préstimos"...

-"Muito obrigada, muito gentil da sua parte. Felizmente eu não vou precisar dar trabalho pro senhor, pois sei trocar gás e lâmpada, sei consertar torneira pingando e fio desencapado. Até remendo de cimento em parede eu sei fazer... E se tiver algum serviço que eu não saiba fazer eu prefiro esperar pelo meu marido prá que ele o faça, muito obrigada. O senhor deve continuar prestando esses serviços prá sua senhora mesmo.".

Educada e direta. Três vezes. Talvez tenham feito alguma aposta, sei lá, mas vieram os três com a mesma ladainha...

Acabei não fazendo amizade com as esposas deles, que sempre me olharam de atravessado. Aliás não tenho nenhuma "amiga" por aqui, vivo dentro de casa sempre muito ocupada, cuidando da minha vidinha...

Os anos foram passando, meus filhinhos foram crescendo... 

Meu marido resolveu trocar de carro, como fazia quando o velho começava a dar problema... A Lola devia ter uns 7 ou 8 anos - era a mais velha - a Naninha uns 6, o Herkys tinha 4... 

Eu quis porque quis uma van, das bem grandonas, um carro com muito espaço, bem família. O "Marildo" tava acostumado a sempre trocar por Honda Civic e eu - pela primeira vez - insisti irritantemente prá ele comprar um Renault Kangoo (que o "Marildo" falou que parecia um "tijolo" feioso, sem aerodinâmica, etc...). Ele acabou comprando o carro que eu queria (contra a vontade e cheio de ódio no coração...) e me disse assim:

-"Olha, Rosa, eu comprei essa porcaria de carro feio que eu não queria, mas foi com a seguinte condição: eu nunca mais vou pagar prá lavar ele, você é que vai arrumar tempo de lavar e aspirar essa coisa, ouviu?" - prá me castigar pela compra...

Mastigando a língua, inchando a veia da têmpora - marido feio e mau, não sei como continuo amando essa criatura...

E lá ia eu, todo domingo, lavar o carro depois do almoço, dentro da garagem... 

Nem bem eu ia trazendo os apetrechos - balde, sabão, esponja, trapos, cera automotiva... - bem de frente à minha casa acontecia algo muito esquisito:  os três vizinhos se acomodavam confortavelmente nos degraus da calçada (um deles trazia de casa um banquinho...), traziam latas de cerveja e ficavam ali sentados, fazendo comentários engraçadinhos, me assistindo lavar o carro através das grades dos portões!

Eu sei, eu sei... Bem nessa hora vocês me imaginam uma tremenda gata, de shortinho jeans desfiadinho, camiseta branca molhada, uma delícia de vídeo-clip de música americana... Mas a imagem era outra: uma mulher ainda jovem e magra muito sem gracinha (sim, já fui jovem e magra e continuo sem gracinha...) vestindo uma calça de moletom velha, com um blusão surrado e manchado de cloro, esfregando o carro com a ajuda da vassoura de pêlo e subindo na escadinha doméstica, auxiliada por três crianças pequenas que achavam essa bagunça o máximo - enquanto o pai tirava um gostoso cochilo de barriga cheia de comida...

Isso aconteceu por exatas três semanas - três domingos. O "Marildo" jamais ficou sabendo dessa presepada dos vizinhos - pois eu jamais contei. Imagina se eu ia arrumar confusão, de repente meu marido ia lá tirar satisfação com os idiotas, acontecia uma briga, uma tragédia... Fiz as crianças ficarem quietas, expliquei o porquê prá elas (pois meus filhos sempre foram muito inteligentes, sempre pude conversar com eles sobre tudo e eles sempre entenderam...) e nunca toquei no assunto com ninguém - até hoje. 

Tive que mentir pro "Marildo" - disse que lavar o carro tava me dando uma dor absurda nas costas, que se eu continuasse lavando ia ter que fazer fisioterapia e parei. Ele ficou uma fera, disse que assim que desse ia vender a porcaria da Kangoo e assim o fez - três anos depois, quando acabou de pagar. Tadinho... Cada vez que olhava o carro, olhava magoado prá mim, a traidora que descumpriu a promessa de lavar o carro - mal sabia ele... 

E os anos continuaram passando, trocamos de carro uma porção de vezes desde então... Ganhei uma porção de (malditos) quilos, envelheci à beça - envelhecemos todos.

Hoje em dia ninguém viria me assistir lavar o carro - se eu tivesse saúde prá fazer isso... 

O incrível é que,  mesmo sem saber, o "Marildo" sempre morreu de ciúmes dos tais vizinhos - gozado, né? ...

Aproximadamente quatro meses atrás - mais ou menos pela época que minha cachorrinha adoeceu e morreu - o meu vizinho de frente (que é um daqueles três...) adoeceu repentinamente de uma dor na coluna. Ficou internado por algumas semanas e, quando voltou estava muitos quilos mais magro e branco como papel... O "Marildo", que é muito boa pessoa, se dá com todo mundo da vizinhança (diferente de mim, que tô sempre enfiada dentro de casa...) conversou com a esposa dele, soube de todo o acontecido. Apesar do homem se recusar a saber, está com câncer - a coluna adoeceu de uma metástase. Pior: o câncer dele é do tipo inoperável, super agressivo e fatal. De lá prá cá tem feito quimioterapia, volta e meia fica internado, já perdeu quase vinte quilos. Não sei se vocês estão lembradas - quem acompanha o blog e lê minhas historinhas se lembra de um outro vizinho meu que tava com câncer, um tal que a gente andou dando carona de madrugada - esse sarou, graças a Deus. Mas parece que hoje em dia mais e mais pessoas sofrem dessa doença, parece até epidemia...

Algumas semanas prá trás o tal vizinho de agora tava internado, calhou da gente estar chegando em casa e a esposa dele estava limpando a calçada - fazia dias que a casa tava vazia... Meu marido parou o carro e começou a conversar com ela, eu do lado escutando... Ela comentou que o médico tinha cortado tudo de origem animal da dieta do marido - ela tava dando prá ele carne de soja, leite de soja e que tudo era tão caro!... Meu marido então comentou que a gente tinha uma máquina de fazer leite de soja e que, se ela quisesse, a gente dizia onde vendia, prá ela comprar...

Fiquei com aquilo na cabeça, voando igual folha empurrada prá um lado e pro outro pelo vento... Alguma coisa me incomodando, sabe como é? 

Dois dias depois a mulher tocou minha campainha, a cara toda abatida... Me perguntou se eu e meu marido podíamos comprar a máquina de fazer leite de soja que depois ela dava o dinheiro, que ela tava sem tempo de ir atrás comprar...

Na mesma hora eu disse que ela não precisava comprar: que eu ia fazer o leite prá ela na minha máquina, que não me custava nada, que era um prazer ajudar... Ela ficou tão feliz, perguntou se não ia estar abusando da minha boa vontade, se não ia estar sendo um incômodo prá mim...

Comecei a fazer o leite de soja e mandar prá ela três vezes por semana - sem meu marido saber. O gasto de soja é irrisório - meia xícara de chá por vez... - o gasto de energia elétrica é tão pouquinho... A mulher fica tão agradecida... Me confidenciou que estão passando dificuldades, que apenas um dos comprimidos que o marido toma pro tratamento custa mil reais - MIL REAIS!!!...

Daí, uns dias atrás - umas 3 semanas, mais ou menos - ela bateu na minha porta perguntando se minha filha que estuda Medicina estava em casa, que o marido dela tava com a pressão muito alta e que ela não sabia o que fazer. Acho que ela tinha visto a Naninha chegar... Pedi prá Nana, ela foi lá - mediu a pressão, olhou os exames, olhou os medicamentos... Se comprometeu - pelo seu bom coraçãozinho - a passar lá todo dia, se a mulher quisesse, prá dar uma checada na pressão, prá tranquilizá-la e a mulher disse que sim, mesmo se fosse às 10 da noite!

Só que aí é que tá: não tinha mais como esconder do "Marildo". Tive que chamar ele no sofá, sentar, contar tudo, de estar fazendo leite de soja sem contar prá ele...

Ele - todo bravo - falou que eu não devia ter feito isso, que eles são gente bem de vida, podem muito bem comprar a máquina...

Eu olhei prá ele e disse:

-"Olha, patrão... O câncer dele é fatal, ele logo vai embora. Eu não acho certo fazer uma professora aposentada comprar uma máquina de 600, 700 reais prá usar por um pouquinho de tempo sendo que já estão gastando tanto dinheiro só prá prolongar um pouquinho a vida do homem... Eu fiz o que o meu coração mandou, o que eu achava cristão. Os filhos sabiam que eu estava fazendo e me apoiavam...."

Agora quem leva o leite é ele.

A vida é andar prá frente. Nada que fica parado presta - já perceberam? Tudo tem que se mexer... O que fica parado cria pó, embolora, enferruja, apodrece. E se a gente andar prá frente olhando só prá trás tropeça no que está adiante... Eu sempre me lembro do que passou, mas é meio um filme que eu assisti e que já acabou. Tem que continuar com a história, dar um final bom, um final que seja o mais feliz possível.

Tenho andado bem doente... Minha coluna está um caco, cheia de hérnias - nem ando tricotando. Desloquei o quadril descendo a escada de casa e tenho andado de bengala, uma dor horrível prá dormir. Apesar disso tenho me feito de forte e, com bengala e tudo, tenho levado minha máe fazer todos os exames que a médica pediu - ontem passei o dia todo no hospital prá fazer nela uma colonoscopia no leito, na qual retiraram três pólipos enormes. O médico até disse que, pela aparência, possivelmente eram cancerígenos e que ela podia marcar a data de ontem na folhinha, pois havia ganhado mais anos de vida pela frente... 

Meu marido fica por conta por nenhum dos meus irmãos se oferecer prá acompanhar minha mãezinha no médico - nem por pena de eu estar meio impossibilitada. "Tua mãe tem outros cinco filhos, por que tem que ser você prá tudo?".

E eu respondo que jamais daria prá minha mãe a tristeza de cobrar de meus irmãos uma atitude dessas, que isso é entre eles e Deus. Que prá minha mãe eu demonstro o quanto estou feliz pelo privilégio de ser EU a acompanhá-la, pois ela também fica feliz, diz que ninguém é carinhosa e paciente com ela como eu sou...

Assim sendo termino esta postagem com uma despedida provisória de vocês, com uma pausa breve no blog. Ainda tenho que levar minha mãezinha fazer mamografia e estudo urodinâmico, pois ano que vem ela vai fazer cirurgia prá retirar o útero (que está caído). Meus irmãos não querem que ela faça (como não queriam que ela fizesse a colonoscopia que acabou de lhe salvar a vida) pois tem aquela opinião ignorante de que está bom do jeito que está, que a cirurgia é um risco desnecessário e que existe um complô da comunidade médica mundial prá matar os velhos, pois dão gasto pro governo (e eu nasci do mesmo útero que eles, dá prá acreditar?)... 

Eu quero que ela tenha mais qualidade de vida, possa usar uma calça jeans e se sentar direitinho no sofá, estou errada?

Mas eu volto. Assim que estiver melhor, assim que tiver mais tempo, assim que der - eu volto. Afinal eu continuo ilhada aqui no meu mundinho e, a cada postagem, eu meio que mando uma garrafa com um bilhete dentro, destinada a quem achar, nesse mar enorme de informações e de ideias que é nosso mundo...

Prá quem sentir saudades é só olhar as garrafas que eu joguei lá atrás...

Desejo a todo mundo um Feliz Natal, com saúde, comidas gostosas, boas companhias, reconciliações e sorrisos. Um ano de 2016 repleto de paz e muito trabalho, que trabalhando a gente nem sente o tempo passar e constrói a vida da gente com muito gosto. 

Até mais.

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24 comentários:

  1. Rosa e eu vou ficar à sua espera! Fazer o bem só nos engrandece e a minha amiga é uma pessoa linda e bondosa! Tudo de bom para si e para os seus nesta etapa da vida! E se não nos voltarmos a falar...Festas tranquilas repletas de amor

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  2. Rosa e eu vou ficar à sua espera! Fazer o bem só nos engrandece e a minha amiga é uma pessoa linda e bondosa! Tudo de bom para si e para os seus nesta etapa da vida! E se não nos voltarmos a falar...Festas tranquilas repletas de amor

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  3. Dona Rosa, nunca comento por aqui, mas gostaria de lhe dizer que adoro seu blog. Parei aqui por acaso e acabei lendo todas as postagens! Que Deus lhe abençoe sempre e a toda sua família e lhe dê forças e saúde para continuar nos alegrando e fazendo pensar com suas postagens maravilhosas. Que suas festas sejam felizes e cheias de alegrias e saúde. Um grande beijo. Michele

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  4. Rosa linda e muito querida...
    Sou sua fã!!!!
    Adorei mais uma história da sua vida.
    Muito obrigada por essa emoção!
    Bom Natal! Que 2016 lhe traga coisas
    maravilhosas...Amor, Paz, Fé e
    muita Saúde!
    Deus te abençoe...vibrações de Amor pra
    você e sua família!
    Beijo e um grande abraço!
    Ivete

    *

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  5. Ah, não!!!
    Rosa, desejo saúde para a sua mãezinha. Saúde e felicidade para você! Volte quando achar que deva voltar. Fico esperando. Fico torcendo para dias bonitos, sem dor.
    Beijos

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  6. Ah Rosa Rosinha...já estou com saudades... mas cuida da mãezinha com todo amor e carinho. E mais importante ainda, cuide de você!! Todos daí precisam da sua atenção, e nós também!! Boas festas, até breve!!
    beijos

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  7. Sempre que você joga uma garrafa meu coração festeja. Amo ler suas histórias. Embora quase sempre me ocorra o mesmo... começo a ler intrigada, depois dou risada e no final... sempre choro...
    Ainda acho que você, ou seus filhos, deveriam dar um jeito de publicá-las... poderiam render uma boa grana pra família.
    Espero em Deus que você se recupere, que sua mãe se equilibre e que os dias voltem a ser de pura alegria. Aquela que você leva pro seu sítio e trás pra gente, como frutos que se tornaram doces.
    Fique com Deus e até breve.
    Bjs

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  8. BOM DIA ROSA! Amiga, faça tudo pela sua maezinha. E deixem que falem, porque palavras o vento leva e atitudes ficam marcadas. Cuide de você também!
    Desejo um feliz Natal e que o ano novo venha com mais saúde e mais histórias!
    Boas festas!
    bjs Nina

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  9. Bom dia dona Rosa , cheguei aqui no seu blog por acaso,e fui lendo e depois devorando suas lindas historias e me apaixonando por sua pessoa e caráter,a senhora me inspira a tentar ser uma pessoa melhor.
    Espero sinceramente que a senhora e sua mãe melhorem ,e envio energia para todos ai e que todos ficam bem .
    Muita paz e saúde para 2016.
    Moema

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  10. Oi Rosa!
    Puxa, não sabia que sua cachorrinha tinha morrido...
    E que você estava assim tão doentinha!
    Boa sorte, cuide bem da saúde e de sua mãezinha.
    Que seu Natal seja de muita luz e paz e que em 2016 você volte com tudo!
    Bjs querida

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  11. Aí Rosa, até chorei. De saudade já. Mas sei que é por um tempo breve. Que vc e sua mãezinha fiquem bem. Que vc e sua família recebam em dobro tudo que vc desejou à nós, suas amigas. Precisamos muito de suas garrafas, não deixe de manda-las no próximo ano e que elas venham com bilhetes cheios de alegria e boas novas. Te amo, minha querida. Vc é um SER HUMANO de verdade. Que 2016 chegue repleto de luz. Um beijo gigante.

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  12. Rosa me identifiquei na sua postagem em relação aos irmaõs , somos em 7 la em casa sendo 5 mulheres e dois homens ,mas quando o pai e a mãe precisam eles nunca tem tempo . Rosa parabéns por cuidar da sua mãe com tanto carinho e atenção , com certeza ela sente seu amor por ela e por isso seus filhos também são uma benção .Uma linda atitude sua preparar o leite e levar para seu vizinho ,com certeza não te fará falta mas para eles será de grande ajuda .Feliz natal e Ótimo ano novo para você e sua família .Abração e melhoras para ti,desejo melhoras na sua coluna e que todas as dores fiquem pra trás ,junto com esse ano que chega ao fim .

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  13. Até mais, Rosa

    Feliz Natal e que 2016 traga paz, amor e muita saúde para você e sua família. Cuide-se!! e volte quando puder.

    Beijos

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  14. Até mais Rosa. Amei a história, como sempre!! Desejo melhoras para você e sua mãe!! Boas festas para vocês e Jesus esteja contigo sempre!! Obrigada por compartilhar suas histórias, suas experiências!! bjsssssssss

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  15. Querida Rosa, é com dor no coração que leio estas palavras, agora que conheci seu blog e confesso que já li inteiro em pouco mais de um mês. Suas palavras são uma delícia e não posso esconder que somente Zélia Gattai me fez viajar de forma tão intensa, mas também te entendo. Sei como é querer fazer as coisas e não poder. Sou mãe de duas criaturinhas fofas de 10 e 6 anos. O que espero de coração, é que você possa melhorar e trazer mais histórias para nos emocionar. Se você não puder fazer suas economias (que são ótimas, diga-se de passagem), pelo menos suas palavras espero lê-las em breve para poder rir e chorar como agora, enquanto escrevo estas palavras...

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  16. Rosinha, que você e sua mãe se recuperem logo. Amo você e suas histórias. Vou aguardar sua volta ansiosamente, pois a cada uma dessas histórias, uma lição eu levo pra minha vida. Obrigada. Muita saúde para vocês, um
    Feliz Natal, e um 2016 maravilhoso!!!

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  17. Rosinha querida, essas suas histórias de vida sempre me agradam,
    tudo de bom amiga e para sua mãe, espero noticias, beijos

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  18. Até logo,minha querida.
    Fique bem!
    Espero o seu regresso.
    1000 beijos da já muito amiga
    Nina

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  19. Este comentário foi removido pelo autor.

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  20. Até breve dona Rosa! Sua família será alvo de minhas orações, que nosso amado Pai te abençoe e fortaleça a cada dia. Tire o tempo que precisar, cuide dos seus e cuide de si, e quando puder voltar estarei aqui te esperando se Deus me permitir. Boas festas! Um feliz 2016. Beijão!
    Fernanda Matos

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  21. Deus pode não ter caprichado na sua aparência externa, isso é vc quem está dizendo, oque eu posso dizer com certeza é que para mim, vc é uma das pessoas mais lindas que tive o privilégio de conhecer nos últimos tempos.
    Que DEUS cubra toda sua família com muitas bençãos, proteção e muita saúde. Logo logo vc estará melhor.
    Beijo.

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  22. Rosa

    Hoje, 25 de dezembro, ao escrever este comentário quero desejar à você e sua família muitas bençãos divinas. Espero que estejas bem assim como sua mãe. Reafirmo minha amizade por ti para 2016. Até breve.
    Novo Ano com muita saúde pois as demais coisas a gente faz acontecer.

    Bjs fraternos.

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  23. Rosa, querida amiga,
    Vim desejar a você e sua família um Feliz Natal, repleto de Paz.
    E que 2016 seja um ano mais leve e feliz para todos.
    Agradeço de coração por sua amizade e carinho neste ano que finda.
    Grande abraço

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