Não sei o que está acontecendo com o mundo, sinceramente... Quando eu era pequena - já contei prá vocês... - me tocou fundo no coração saber que pessoas abandonavam seus familiares num asilo de velhos que ficava na minha rua. "Que absurdo!" - eu pensava - "abandonar a mãe querida, o paizinho, a avó...". E, no entanto...
No meu bairro, na minha amada Penha, brotam como mato "casas de repouso", abrigos de velhos disfarçados de meras casinhas de periferia. Alguns com placas bonitas: "Lar disso", "Lar daquilo", "Casa de Repouso" mas, por trás da aparência tranquila dos idosos medicados tomando sol nos quintais, o que se vê são depósitos de velhos, locais de descarte de "coisas" que não tem mais serventia... Era assim antigamente, continua sendo assim agora - com a diferença de que, hoje em dia, existem muitos mais... Será que o fato das mulheres agora serem também força de trabalho fora de casa faz com que ninguém mais tenha disposição de cuidar dos seus próprios velhos? Eles darão assim tanto trabalho?
Eu conheci o Marildo nesse asilo de velhos da minha rua - asilo que eu frequentava desde menina. Não sei se já contei prá vocês, mas eu vendia tranqueiras no ferro velho (latas, garrafas...) e, com o dinheiro, comprava biscoito waffer e, indo de cama em cama, oferecia um biscoito, um sorriso, um minutinho de prosa prá cada velhinha. Fazia isso prá me sentir menos pobre, prá sentir que era capaz de fazer alguma coisa, meu "óbulo de criança"... Me sentia feliz e me sentia triste - mas era uma tristeza boa, de introspecção, de pensar na vida, de orar a Deus sem palavras...
Também fazia arte: afanava cigarros do meu pai prá levar pros velhinhos que pediam "Você me consegue um cigarro, mocinha?" - eu não sabia que cigarro fazia mal...
Também fazia arte: afanava cigarros do meu pai prá levar pros velhinhos que pediam "Você me consegue um cigarro, mocinha?" - eu não sabia que cigarro fazia mal...
Quando eu conheci o Marildo, visitando o asilo, ele me chamou prá fazer serviço voluntário ali, ao invés de fazer apenas visitas - e eu virei banhista das senhoras do andar de cima, das acamadas e ele fazia o mesmo, na ala masculina. As idosas do andar de baixo eram as mais inteironas, próprias prá fazer bonito prás visitas, sentadas em cadeiras ao lado de suas camas, com bonecas dorminhocas esparramadas sobre as colchas de chenile e perfumadas com "Toque de Amor" da Avon... No andar de cima ficavam as inválidas, com sequelas de derrames, acidentadas, cancerosas, esclerosadas - e nos dois andares ficavam as abandonadas...
Cecília era linda! Os olhos azuis descorados pelo tempo, a voz mansa, sem revolta. Dois filhos que nunca a visitavam e ela dizia "Quando tiverem tempo, eles vem...". Dois seios decepados num câncer terrível, o peito era uma só cicatriz, que ia desde debaixo do pescoço até o umbigo, rosada, cheia de ranhuras, minando linfa. Na primeira vez em que dei banho nela eu estava com um pedacinho de malha macia nas mãos, esfregado em sabão de coco prá fazer espuma e ela me disse: "Não precisa ter medo, filha. Não pega..." e eu larguei o pano e esfreguei com as mãos nuas, que era prá ela saber que eu não tinha medo de pegar nada, prá ela sentir um toque de mão delicado e prá eu sentir o relevo daquela dor nas pontas dos meus dedos...
Dona Benta era uma verdadeira dama: sabe aquelas mulheres que emanam respeito, que tem uma aura de grandeza? Era ela... Analfabeta, sozinha no mundo, sem filhos nem parentes em São Paulo. Era do Nordeste e lá tinha sobrinhos-netos que nem se lembravam que ela existia e estava tudo bem - ela dizia - ela tinha abrigo, cama, comida, remédio... Na maior parte da vida, muitas vezes, nem isso tinha. Era cadeirante, era diabética e era uma tricoteira de mão cheia, mesmo com as mãos cheias de artrite: fazia peças que o asilo vendia no bazar...
Tinha três Luizas. Uma delas só tomava banho comigo porque tinha medo de escorregar no banheiro - essa tinha uma cabeça ótima, muito inteligente. Gostava de assistir noticiário e, quando eu chegava, uma das primeiras coisas que ela dizia era: "E então, como é que tá o mundo lá fora?" e daí fazia uma pergunta sobre o que eu achava disso ou daquilo que tinha acontecido e tinha aparecido na televisão...
A outra Luiza era cega, com olhos brancos e tinha um corpo lindo, lindo - não parecia uma velha. Todo o corpo era firme, o rosto quase não tinha rugas, os seios empinados e bem redondinhos, como os de uma menina. Eu brincava dizendo prá ela: "Luiza, você precisa me dar a receita de tudo o que você comia, prá ficar assim tão enxuta com essa idade"... "Uma hora dessas, Luizinha, acho que eu vou ganhar uma grana preta, vou ficar rica vendendo fotos tuas pelada prá revista Playboy, você é mais bonita que as mulheres que aparecem nas capas" e ela dizia, encabulada: "Não, filha... Isso é errado! Não faça isso...".
A terceira Luiza não era velha: tinha menos de quarenta anos e, além de tetraplégica, tinha algum tipo de retardo mental, era lenta na hora de se expressar, como se as ideias viessem de muito longe antes de saírem pela boca. Havia sido internada ali porque a família não queria ter trabalho com ela em casa. Na verdade, era muito rica e dizia, chorando, que envergonhava todo mundo na família... No outro asilo onde havia estado internada havia sido estuprada e tido um filho - pois lá haviam cuidadores homens e, por isso, tinha sido trazida prá lá. Adorava quando o Marildo vinha me ver, perguntava se podia namorar com ele e eu dizia "Claro! Vamos arrumar você, passar um batom e ele vem aqui bater um papinho" e ela ficava feliz como criança em manhã de Natal...
Alzira guardava tudo o que ganhava prá me dar, fosse um bombom, uma calçola gigante que nem me servia, uma touca. Uma vez me deu um cachecol azul, todo feito com sobras de lãs em pontos trabalhados de tricô que até hoje eu não sei fazer - usei até pouco tempo atrás, até a lã ficar roída... Ela dizia que não tinha ninguém no mundo, só quem a visitava era eu e que ficava feliz em me presentear...
A outra Luiza era cega, com olhos brancos e tinha um corpo lindo, lindo - não parecia uma velha. Todo o corpo era firme, o rosto quase não tinha rugas, os seios empinados e bem redondinhos, como os de uma menina. Eu brincava dizendo prá ela: "Luiza, você precisa me dar a receita de tudo o que você comia, prá ficar assim tão enxuta com essa idade"... "Uma hora dessas, Luizinha, acho que eu vou ganhar uma grana preta, vou ficar rica vendendo fotos tuas pelada prá revista Playboy, você é mais bonita que as mulheres que aparecem nas capas" e ela dizia, encabulada: "Não, filha... Isso é errado! Não faça isso...".
A terceira Luiza não era velha: tinha menos de quarenta anos e, além de tetraplégica, tinha algum tipo de retardo mental, era lenta na hora de se expressar, como se as ideias viessem de muito longe antes de saírem pela boca. Havia sido internada ali porque a família não queria ter trabalho com ela em casa. Na verdade, era muito rica e dizia, chorando, que envergonhava todo mundo na família... No outro asilo onde havia estado internada havia sido estuprada e tido um filho - pois lá haviam cuidadores homens e, por isso, tinha sido trazida prá lá. Adorava quando o Marildo vinha me ver, perguntava se podia namorar com ele e eu dizia "Claro! Vamos arrumar você, passar um batom e ele vem aqui bater um papinho" e ela ficava feliz como criança em manhã de Natal...
Alzira guardava tudo o que ganhava prá me dar, fosse um bombom, uma calçola gigante que nem me servia, uma touca. Uma vez me deu um cachecol azul, todo feito com sobras de lãs em pontos trabalhados de tricô que até hoje eu não sei fazer - usei até pouco tempo atrás, até a lã ficar roída... Ela dizia que não tinha ninguém no mundo, só quem a visitava era eu e que ficava feliz em me presentear...
Havia duas Rosas. Uma tinha os cabelos curtos e brancos como algodão e a pele igual couro curtido, de trabalhar ao ar livre, no campo, a vida toda... Estava sempre com uma boneca de pano no colo, o seu bebê... Era ágil como uma menina, fugia correndo na hora de tomar banho, dizia que não tinha trabalhado na roça nem dormido com homem prá precisar se lavar. Estava no andar de cima porque tentava fugir...
A outra Rosa eu chamava de "Minha Rosinha", era pequena, magrinha e extremamente delicada na hora de falar. Tava sempre limpinha, sempre cheirosa e me pedia prá trançar seus cabelos, pois "Seu Eduardo", com certeza, viria visitá-la naquele domingo. "Seu Eduardo" era o menino que ela havia criado e quem ela mais amava no mundo. Com oito anos os pais na roça a entregaram prá família de um fazendeiro rico e ela nunca mais viu nenhum deles. Cresceu trabalhando, criando uma geração após a outra das crianças dessa família. Dizia, com orgulho, que eles gostavam tanto dela que sempre a levavam quando viajavam - mas a verdade era que a levavam prá não terem que fazer nada, prá ela limpar, cozinhar e cuidar de todos eles até nas férias... "Seu Eduardo" - ela dizia - era um grande médico e ele é que a havia trazido até ali, "para o seu merecido descanso". Um dia, retornei ao asilo numa segunda feira e ela estava na cama, prostrada, pois ele não tinha vindo visitar... As funcionárias me disseram que toda segunda feira era assim, pois ele não a visitava nunca.
Essa Rosinha morreu quieta como um passarinho - nunca casou, nunca teve filhos, viveu a vida toda em função de pessoas que a consideravam um eletrodoméstico e a quem ela chamava de "a família que Deus me deu"...
Ermengarda não falava. Também era cega e, toda vez que tossia, seu útero saía prá fora, como uma bexiga murcha no formato de uma pera e a gente tinha que colocar de volta prá dentro do corpo, usando luvas nas mãos. Nessa hora ela chorava sem emitir nenhum som...
"To-to-tô" se chamava Carmem, mas a gente chamava de "To-to-tô" mesmo, que eram as únicas sílabas que ela conseguia falar. Segundo diziam as funcionárias que ali trabalhavam todo dia, ela adorava assistir o programa da Xuxa e, fazendo To-to-tô, ela cantava todas as músicas, no ritmo - era muito alegre...
Ana Maria era do tamanho de uma criança, não pesava nem trinta quilos e, quando falava, você tinha que se aproximar bem prá ouvir. Adorava jiló como eu, mas ele não estava incluído no cardápio, então eu dava uma saída, comprava na feira da rua Omachá, corria até em casa e pedia prá minha mãe fazer refogadinho com tomate e cebola, do jeitinho que ela gostava. Quando ela comia parecia criança mesmo...
Adoeceu, parou de comer... Mesmo eu trazendo jiló no domingo, ela nem tocou no prato. Voltei na segunda e na terça - na quarta ela havia partido, sem estrondo, sem drama - adormeceu de um lado, acordou do outro...
Conheci mulheres abandonadas pelos filhos, pelos sobrinhos, pelos próprios maridos...
Conheci uma mais jovem do que eu sou hoje - com apenas 50 anos e o braço esquerdo paralisado devido a um derrame - perfeitamente lúcida e ainda funcional, ali largada pelo esposo e pelos filhos jovens, a se acabar de tristeza e revolta muda, num canto da cama, assistindo a parede...
Conheci homens revoltados - pois havia uma ala masculina - conheci homens tristes, homens carentes e uns outros tantos perfeitamente adaptados e até felizes em sua solidão (pois o ser humano segue vivendo, não é mesmo?)...
Conheci o Cantídio - com uma das histórias de vida mais espantosas e mágicas que já ouvi e que um dia eu conto prá vocês, se Deus assim permitir...
Agora... Vocês conhecem a história de Joãozinho e Maria - de como eles marcaram o caminho de volta prá casa com pedrinhas em um dia e, no outro, com migalhas de pão, prá não se perderem na floresta - mas os passarinhos acabaram comendo tudo?
Bom, eu acho que este mundo em que vivemos é uma gigantesca floresta, na qual caminhamos durante toda a nossa vida, tentando achar o caminho de volta prá casa...
Existem inúmeros perigos e, muitas vezes, doces armadilhas que podem por a perder até mesmo nossa alma - que dirá nossa vida... A escuridão parece nos cercar por todos os lados, parece querer nos engolir. Também há flores e, volta e meia, escutamos o canto dos pássaros mas, sem cessar, seguimos nossa jornada e vamos marcando o caminho, pois nosso lugar não é ali - não moramos na floresta, queremos voltar prá casa...
Cada coisa boa que fazemos nesta vida é uma migalha prá marcar o caminho - uma migalha de um pão que os passarinhos não comem, pois o amor, como Jesus mesmo disse, é o "Pão da Vida"... E essa coisa boa nem precisa ser uma esmola em dinheiro - pois essa acaba sendo gasta e a necessidade volta... Uma palavra de carinho, um minuto de atenção genuína, um ombro prá chorar, um ouvido prá ouvir - tudo de graça... Estar presente espantando esse monstro desalmado, chamado solidão, da vida de alguém...
Que em 2014 todos nós caminhemos confiantes na floresta, ajudando quem está só e perdido, marcando nosso caminho com as migalhinhas certas e assim, nos encontremos todos juntos um dia, na casa de Nosso Pai.
Feliz Ano Novo a todos!!!
(Estou de férias, no meio do mato - onde não tem internet...- então, a todos os amigos e amigas que comentarem no blog eu deixo meu abraço em especial e responderei a todos os comentários quando voltar, no final de janeiro. Se tiverem vontade de ler alguma coisa basta clicar no marcador "historinhas" aí do lado, tem umas bem boas escritas por mim e umas muito melhores - lindíssimas - escritas por Malba Tahan. Até o ano que vem, se Deus quiser!)
Simplesmente adorei a sua partilha e o calor humano que dela emana!!!
ResponderExcluirbeijinhos
maria
Obrigada, Maria querida! Beijos!
ExcluirQuerida Rosa, estou sem palavras... As suas histórias de vida sempre me emocionam. Nos dias que vivemos, parece que as pessoas são descartáveis assim como um aparelho que não tem conserto, quebrou, joga-se fora e compra-se outro. Os jovens de hoje esquecem que um dia serão velhos também, se conseguirem chegar lá, porque do jeito que bebem, fumam, se drogam não sei se conseguirão. No Japão reverenciam-se os mais idosos, por sua experiência de vida e sabedoria. Aqui, neste nosso mundo consumista, desprezam-se as pessoas de mais idade. São esquecidas em todos os sentidos. Basta ir a um shopping, por exemplo, ou num programa de televisão, tudo é pensado para pessoas jovens. Não se consegue nem comprar um par de sapatos ou sandálias mais confortáveis, próprios para pés mais idosos. Tudo é feito para se parecer jovem, saltos altíssimos, pedrarias e etc. Fico pensando como será o mundo daqui uns vinte ou trinta anos. O que será destes jovens de hoje.
ResponderExcluirEspero que tenha boas férias, descanse ao lado dos seus queridos, leia bons livros, faça nada e só pense nas histórias que terá para nos contar na sua volta. Tenha um Ano Novo repleto de paz, amor, saúde. Que 2014 seja de muita luz e paz do Senhor. Beijos e abraços cheios de carinho.
Lígia querida, você já experimentou comprar sapatos no Shopping SOGO, na Liberdade? Tem muitas lojas daqueles calçados lindos e super confortáveis, você devia experimentar...
ExcluirAgradeço pela tua gentileza, pelos comentários sempre tão pertinentes e sábios. Beijos, minha querida e um excelente ano!
Uma bela história!
ResponderExcluirEnquanto Deus quiser cuidaremos dos meus pais...pois dói-me a alma sempre que visito minhas tias que vivem em lares...onde sendo bem acarinhadas...as suas mágoas aumentam por estarem ausentes dos seus lares!
Em vez de se gastar tanto dinheiro em projetos...por vezes dispensáveis...era bom que se investisse em lares que pudessem acolher com dignidade os nossos idosos!
Os jovens do futuro terão de trabalhar até à sua velhice e dificilmente poderão acolher os seus pais...como desejariam!
Tenha um bom fim de semana!!!
Você está certíssima, Maria da Graça, e teu exemplo deveria ser mais seguido. Tenho fé em Deus que tudo vai melhorar e peço a Ele que nos console e guie a todos. Beijos e obrigada.
ExcluirQuerida Rosa, desejo a vc e sua família um 2014 de muita paz !
ResponderExcluirAproveite esse lugar mágico e o contato com a natureza, para ver mais um bezerro nascer, uma flor se abrir, um céu esplendorosamente estrelado e sentir Deus mais de pertinho...
Sabe, tenho uns vasinhos de violeta e vejo neles o espelho de nossas vidas...uns botões de flor nascendo miudinhos, outras florezinhas maduras e outras mais velhinhas já sem brilho, morrendo...é o ciclo da vida projetado num vasinho de planta. Foi muito bom vc ter doado àquelas pessoas no crepúsculo da vida um pouco de "amor". Tão barato e tão dificil de encontrar nos dias de hoje.
Um grande beijo e as bençãos de Deus em sua vida...
Cris/RJ
Muito linda e muito acertada a sua analogia com os vasinhos de violeta... Obrigada pelo comentário tão sábio, minha querida Cris. Beijos!
ExcluirRosa querida, Boas Férias! Aproveite o sossego do campo, nada como a natureza para recarregar as baterias…
ResponderExcluirFeliz 2014 para você e sua família!
É uma alegria ter a sua amizade.
Quantas histórias lindas você vai nos contar no ano que vem?
Bjs
Doutora querida, espero que esteja descansando bastante no sítio - volte com a pilha recarregada...
ExcluirQuanto às histórias, difícil é arrumar tempo e saber qual delas contar...
Beijos!
Ahh Rosa, você tem muitas histórias de vida prá nos contar, sempre com muitos ensinamentos, muita reflexão...também me entristece ver os mais velhos abandonados e desamparados.
ResponderExcluirObrigada por suas histórias, suas receitas e pela companhia neste ano, e que estejamos juntas por muitos e muitos anos!! Feliz Ano Novo!
beijos
Obrigada, Luci querida, pela companhia que você me fez neste ano que passou, sempre tão bondosa. Um ano lindo prá você também, com saúde e paz. Beijos!
ExcluirRosinha fofa, é muito triste essa situação de largar os familiares idosos
ResponderExcluirnos lares, é uma crueldade, aqui até os deixam no hospital para ir
passar o ano fora, tristeza mesmo, beijos doces
Que situação triste, não é mesmo? Faz a gente imaginar o que vai ser de nós no fim da nossa jornada... Beijos, Mira querida.
ExcluirOi amiga querida!
ResponderExcluirFiquei muito feliz pelo seu recadinho carinhoso.
Te desejo um ano maravilhoso cheio de realizações e de muito amor e paz para você e sua linda família.
Bjus e tudo de bom.
Obrigada, Márcia querida! Te desejo em dobro todas essas maravilhas que você me desejou... Beijos!
ExcluirBom dia Rosa.
ResponderExcluirVim aqui duas vezes,e as duas me emocionei rsrs.
Belas historias.
Um lindo 2014.
Beijos.
Obrigada, Mirtes querida. Muita saúde e muita pa prá você neste novo ano. Beijos!
ExcluirBoa tarde
ResponderExcluiré uma triste realidade, mas é aí que temos que ser diferentes não fazendo o que muita gente faz.
bjs e tenha uma belo 2014.
http://eueminhasplantinhas.blogspot.com.br/
Isso mesmo, Simone querida, devemos dar o exemplo da mudança que queremos ver no mundo, começando por nós. Beijos, obrigada e um maravilhoso ano prá você.
ExcluirQuerida Rosa:
ResponderExcluirInfelizmente uma dura e cruel realidade esta de muitos de nossos idosos (nos asilos e também fora deles).
Para cuidar de parentes que envelhecem é preciso gratidão, respeito e amor... infelizmente parece que ficam cada dia mais raro tais sentimentos, além disso é mais que sabido que uma pessoa idosa tem necessidade especiais para serem atendidas e isto exige tempo e recursos financeiros duas coisas que muita gente não quer partilhar ou não pode dispor realmente (... conheço gente que não teve escolha e precisou colocar seu velhinho num asilo pois senão seriam dois passando fome e, em contrapartida, gente com muitos recursos que "deposita" seus velhos em asilos para se livrar do peso da responsabilidade ou então pratica o abandono psicológico, mantendo-os em isolamento dentro de seus próprios lares).
O que não se justificativa é o abandono afetivo e o desafeto.
É premente o Estado estabeleça políticas públicas e que se cumpra, com rigor, o Estatuto do Idoso.
Sorte desta turminha que teve a sorte de conviver com seres de luz como você, o Amarildo e outros que fazem este trabalho silencioso e necessário de voluntário.
Ser voluntário é doar-se e para isto é preciso ter amor, solidariedade e abnegação.
Um ano lindo espalhando migalhas do bem por aí!
Até 2014.
Abraço fraterno,
Judy
Realmente, Judy querida, o que não se justifica é o que você falou: o abandono afetivo. Numa boa instituição, muitas vezes, o idoso vai ser até mais bem cuidado, alimentado, tomar as medicações nas horas certas - mas não vai ganhar abraço, beijo, não vai conversar com as pessoas queridas. Tudo isso tem que ser bem pesado. Beijos e um maravilhoso ano prá você!
ExcluirRosa, tantas histórias e quantas lições podemos tirar delas, Meus pais já se foram e foram quase que de repente, pois meu pai teve câncer e em três meses se foi e minha mãe com derrame já de muitos anos, ficou comigo e cuidei até ela partir devido a outro derrame...Somos assim tão delicados e efêmeros , podemos dizer que esperamos que outros nos cuidem, mas nem sempre temos essa sorte. Querida te desejo o melhor de tudo que posso desejar, para que tenhas junto de sua família um ano novo feliz...bjs no coração, Nina
ResponderExcluirVocê pode se sentir em paz, pois fez o que era certo e que o coração mandou. Arrependimentos são pesados demais prá se carregar pela vida, não é mesmo? Que Deus te dê um ano mais que maravilhoso, Nina querida. Beijos!
ExcluirPassando para lhe desejar um 2014 maravilhoso! Com muita paz, prosperidade, saúde e alegria.
ResponderExcluirBjs
Mara
Prá você também, Mara querida, tudo de bom no ano que tá ainda começando. Beijos!
ExcluirOlá Rosa! Há algum tempo não passo por aqui. Pra variar li mais uma das suas histórias de vida. Pra mim vc é linda por dentro e por fora. Feliz 2014 pra vc junto com sua família. Bjs mil !!!
ResponderExcluirObrigada, Célia querida! Um maravilhoso ano de 2014 prá você também. Beijos!
ExcluirOi Rosa querida, sempre quando leio suas histórias fico emocionada, também sempre penso na vida como algum tipo de lugar em que estamos de passagem, espero que eu consiga deixar umas boas migalhas para poder saber voltar quando for a hora...
ResponderExcluirGosto muito de vir aqui e aprender com você viu!
Beijão, espero que você volte descansada das férias e um Ano Novo cheio de alegrias...
Cris...
Obrigada, Cristiane querida, por tanta gentileza e bondade para comigo. Um ano maravilhoso prá você. Beijos!
ExcluirLinda Rosa!
ResponderExcluirNo mundo em que vivemos atualmente há muita falta de amor!
Fiquei emocionada com a sua história e com o seu amor por tudo que faz!
Parabéns,feliz ano novo e tudo de melhor prá vc e sua família!
Beijo carinhoso...Cristina Peres RJ.
Obrigada, Cristina querida! Um ano de 2014 maravilhoso prá você e prá todos que você ama, repleto de saúde e paz. Beijos!
ExcluirOlá querida Rosa.
ResponderExcluirVim lhe desejar um Excelente Ano de 2014.
Que seja repleto de saúde, paz, amor, felicidade e muito sucesso.
Que a paz e aluz de Deus estejam contigo sempre te guiando no seu caminho e afugentando as trevas.
Mil beijinhos
Obrigada, Alice querida, que Deus te dê um ano maravilhoso também, repleto de saúde e paz. Beijos!
ExcluirRosinha, querida, já estava com saudade, tudo do melhor para si e
ResponderExcluirfamilia, beijos grandes
Já voltei, Mira querida - que linda, me visitando duas vezes... Beijos!
ExcluirRosa
ResponderExcluirAgradeço a você pela msg de início de ano no meu blog e desejo que 2014 seja ótimo para você, com muitas realizações e prosperidade.
Bjs
Obrigada, minha querida Fatinha. Beijos e tudo de maravilhoso prá você também!
ExcluirRosa, rosinha...
ResponderExcluirEu tô aqui chorando com esses relatos tão humanos!
É, li uma reportagem em alguma revista que a população brasileira está envelhecendo rapidamente...
Está passando da hora dos governantes humanizarem a maneira como tratam os idosos!!
Rosa, mais um amor meu virou estrelinha...meu gatinho Minoush...tenho andado triste, mas...agora estou bem...voltei a sorrir e em sentir feliz!!
Olha, como vc está no mato (ai que delícia) e não sabe do sorteio do niver do meu blog, vou te incluir.
Querida, bom descanso, eu também fiz pequenas viagens, mas, depois do sorteio, irei para o Paraná...!!
Um ano maravilhoso em seu lar, com muita harmonia, paz e amor!!
bjim
Lígia e =^.^=
Fiquei triste de saber do teu amorzinho que partiu, Ligia querida. Mas ele foi muito feliz em ter você, teu carinho e tá com Deus, cujo amor não deixa desamparado nenhum de nós, nem mesmo os pardaizinhos - como Jesus falou. Coragem e fé, minha querida, e um maravilhoso ano prá você. Beijos.
ExcluirLindas histórias, sábia relexão. Obrigada pela perspectiva, bem apropriada ao começar o ano. Estou começando a conhecer esse mundo que você descreveu, através do meu trabalho. Tenho me identificado bastante, e se Deus quiser vou voltar prá escola em breve - prá estudar enfermagem.
ResponderExcluirTe desejo tudo de melhor, comadre, que 2014 seja especial. Quem sabe a gente se conhece esse ano! hehehe
bjo
Que linda - vai dar uma enfermeira maravilhosa. Muitas vezes, as enfermeiras são até mais importantes do que os médicos na recuperação dos pacientes, por estarem mais próximas, terem mais contato, conversarem mais. Que Deus abençoe mais esse teu projeto, Elisana querida e te ajude a realizar esse sonho lindo. Beijos.
ExcluirMinha amiga escritora, da melhor qualidade!
ResponderExcluirAdoro ler tuas histórias, escritas com a alma. Grandes reflexões nos propõe, obrigada!
Tua amizade é uma bênção.
Depois escreve sobre o Cantídio, fiquei curiosa.
Amiga, moras em São Paulo, capital?
Em março estarei indo para mais um curso, e se possível, gostaria de te ver.
bjs
Obrigada, Lia querida! É prá mim uma satisfação enorme saber que você me considera uma amiga, que gosta das minhas histórias. Pode deixar que contarei sobre o Cantídio, no momento oportuno... Moro na capital mesmo e vou adorar te encontrar. Vou torcer. Beijos!
ExcluirOi querida! Adoro vir aqui para ler suas histórias.
ResponderExcluirAhhh vc está de f´rias, por isso senti sua falta lá no blog.
Que vc tenha um ano novo cheio de bençãos.
Quando voltar apareça, será um prazer.
Beijos
Obrigada, Carla querida! Beijos!
ExcluirQue poema lindo, Roberta querida! Adorei que o rosa é das alegrias... E acho que não importa a quantidade de pontos, mas a peça que vai sair no final, não é mesmo? Beijos e obrigada!
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