segunda-feira, 10 de agosto de 2015

A vida tem muito disso...


Lá tá a gente andando pelo mundo, um pé na frente do outro, um dia depois do outro. Uns dias bons, outros nem tanto, felicidade misturada com tristeza, esperança batizada de lágrimas...


Tem coisas que a gente supera fácil - a gente até se julga forte, se superestima, acha que "venha a tempestade que vier" a gente enfrenta, se molha e se seca e continua a caminhada.

E tem coisas que deixam a gente sem chão nem céu, enxergando tudo através de um vidro escuro, o sol pode nascer lá fora que a gente não vê, quase como se nunca mais fosse acontecer um motivo prá sorrir de novo na vida...

Minha cachorrinha - seu nome era Leidinha Bilisquinha - foi a única que a gente comprou em Pet Shop (porque amigo a gente não compra, eu achava...). Era uma bolinha de pelos brancos cacheados, um "poodle toy" segundo o pessoal da loja - e minhas crianças se apaixonaram (nunca se deve levar criança em lojas de animais, é crueldade com elas - se você não comprar nada - e também crueldade com os bichinhos, que recebem carinho passageiro e lá ficam, sós e abandonados, nas gaiolinhas...).

Ganhou o nome Leidinha porque aqui em casa se dá o mesmo nome do cachorrinho que morreu pro cachorrinho que acabou de chegar - assim as crianças meio que imaginavam que era a mesma criaturinha, voltando prá gente... Bilisquinha porque ela se sentava esparramada no chão da cozinha enquanto eu fazia a comida, a barriguinha toda estatelada no chão frio, me olhando pidona com aqueles olhinhos de jabuticaba madura, querendo sempre um "bilisquinho"...

Cresceu e era rabugenta, brigona, latia demais, escavava todo o jardim em busca de só Deus sabia o quê - mas nunca ficou doente. Cresceu além da conta e, de "toy", não tinha nada...

Dezesseis anos ela viveu em nossa companhia. Operou catarata dos olhos, não enxergava lá essas coisas, já tava meio surda, andava com dificuldade, toda reumática a pobrezinha... Acho que Deus faz eles viverem tão pouco em relação ao nosso tempo de vida que é prá gente se conscientizar, várias e várias vezes, do começo, meio e fim da nossa própria existência...

Algumas semanas atrás ela me acordou no meio da madrugada, numa noite de chuva, gritando na porta dos fundos da casa... Eu e o Marildo descemos e a encontramos no meio do caminho da escada - pois ela tinha dificuldade de subir por ali, pobrezinha da minha velha... - toda ensopada! Na hora o Marildo me pediu lençóis, toalhas, deu a volta pelo quintal e a trouxe toda embrulhadinha prá garagem. Nós dois a enxugamos, secamos o pelo com o secador de cabelos, montamos uma caminha e demos um analgésico prá dor, igual se fosse uma criança...

Mas, ao invés de ir melhorando com o tempo, ela foi ficando pior e pior. Surgiu do nada uma gastroenterite - ela perdeu a fome, evacuava com sangue... Fizemos exames de sangue, ultrassom - e neles foi constatado o precário estado dos rins da bichinha... Além de todos os remédios que tinha que tomar prá gastroenterite - antibióticos, analgésicos, remédio prá parar o sangramento do estômago - ainda foi recomendada "fluidoterapia", que era prá fazer os rins voltarem a funcionar. 

Todo dia ela tinha que ser levada até o veterinário - até sábado e domingo, ter soro injetado em alguma veia do seu magro corpinho, ficar horas sendo mantida imóvel pelas mãos de alguém, prá agulha não escapar...

Mudou-se a dieta - quem sofre dos rins não pode ingerir muita proteína... Meu filho - que pagou todo o tratamento - comprou as latinhas de ração renal prescritas, mas o gosto devia ser péssimo, pois a bichinha não tocava na comida. Acho que, chega uma hora, o animalzinho sente que vai morrer e pára de lutar prá ficar vivo, simplesmente desiste - ela estava nesse estágio.

Mas quem diz que meus filhos iam desistir dela? Meu moleque inventou uma nova maneira de se alimentar doentes: comprou caixas e mais caixas de água de coco, batia colheradas da ração renal com esse líquido tão saudável e injetava no fundo da garganta dela, várias vezes ao dia, ela mesmo não querendo... Quando ele não estava em casa eram as meninas que faziam isso...

No último domingo que ela viveu na Terra eu e ela ficamos a manhã inteira sós... Ela com suas dores, eu com meus afazeres e minhas lágrimas. Cheguei à conclusão que, se o ser humano é 70% água, no meu caso deve ser água salgada, porque eu tenho um estoque infinito de lágrimas...

Ela não se levantava mais... 

Achei que ela estava morrendo e fui fazer companhia, sentada no chão da garagem, rezando e chorando, chorando e rezando, acariciando sua cabecinha ossuda tão querida - cabecinha que ela fazia força prá levantar do chão a cada cinco segundos e que deixava cair, com estrondo, de volta no piso.

"Será que ela tá fazendo força prá levantar e não consegue?" - eu pensei... Agarrei ela pelo peitinho, acomodando minhas mãos por debaixo dela e, como se ela fosse um marionete de ossos e pelos brancos muito sujos, dei a ela a última ilusão de mobilidade: passeei com ela por toda a garagem, por onde ela queria ir, por quase vinte minutos - o tempo que minha coluna aguentou sem que eu gritasse de dor. Tudo o que ela queria era voltar pro seu canto no quintal lateral, onde estava minha outra cachorrinha, sua companheira de brincadeiras - e também de brigas...

Ela ficou satisfeita, se cansou, deu soninho. Deitei a pobrezinha dentro da casinha, no seu colchãozinho e ela dormiu sossegada.

Acordou e resmungou mais duas vezes e por mais duas vezes eu caminhei com ela - na última vez minha família voltou prá casa e assumiram meu lugar...

Naquela noite a Bulma - a outra cachorrinha do quintal - uivou muito...

No dia seguinte, infelizmente, a Leidinha estava muito pior e, quando o Marildo e meu filho voltaram do trabalho, foram todos (com as meninas) ao veterinário, ver que remédio podia ser dado prá ela melhorar um pouquinho que fosse...

Dessa vez, a  veterinária desenganou a bichinha completamente, disse que ela tava morrendo mesmo. 

Nos deu três opções: deixar ela com eles, até que se findasse o sofrimento dela naturalmente - mas longe de casa, prá gente não assistir; dar uma injeção de morfina prá ela dormir de vez ou então dar um analgésico moderado e trazer ela prá casa, prá natureza seguir seu curso - mas com menos dor.

Obviamente escolhemos a última opção. Impensável abandonar a bichinha prá morrer sozinha, longe de casa, num lugar estranho. Mais impensável ainda autorizar que lhe tirassem a vida, que sempre pertenceu ao Criador dela...

Quando eles chegaram em casa ela estava mais tranquila, aconchegada no colo deles. Ninguém jantou, ninguém tinha fome...

Tiradas as cadeiras da cozinha e empurrada a mesa, meus filhos resolveram se sentar, os três, com ela no colo, carinhando seu pelo, rezando - e assim ficaram horas, adentrando quase a madrugada. Ela não dormiu nem com o analgésico - ficava só olhando prá eles, calmamente, duas jabuticabas brilhantes mudando de rosto em rosto e também olhando prá mim, de vez em quando...

Peguei uma colcha velha que eu tinha, de piquê, lembrança do meu casamento - guardada de recordação, já meio roída - e forrei o chão com ela dobrada, prá ninguém sentir a friúra do piso...

Não vi quando meus filhos foram se deitar... Peguei no sono cedo, lá pelas dez da noite, depois de ficar cansada de tanto chorar...

Acordei de madrugada e não dormi mais - o silêncio da cachorrinha me contava que ela não estava mais sofrendo...

Meu filho e meu marido tinham consulta médica às 08:30 e meu moleque acordou o sol estava prá nascer. Na mesma hora pulei da cama, com medo da reação dele ao se encontrar - sozinho - com aquela já tão anunciada morte...

O encontrei sentado no chão com ela nos braços. Ele estava de costas prá mim e, ao perceber minha chegada, se virou e disse, chorando: "Você não devia ter descido, mãe... Você sofre muito..." - se preocupando comigo...

Meu marido veio logo em seguida. Foi decidido - pelo meu garoto - que ela iria ser enterrada naquela mesma hora, no nosso jardim... Como não temos pás nem enxadas meu marido atravessou a rua prá pedir emprestado pro vizinho - que, prá nossa sorte, já estava acordado àquela hora, pois também tinha consulta médica no Hospital do Câncer (o coitado tá magrinho quiném um palito, mas tá melhorando aos poucos...).

Fui com meu moleque pro quintal, o Marildo junto, eles revezando nas escavadas... As meninas acordaram e vieram ajudar também, todo mundo dando sua colaboração... Precisava, pois cada um tinha horas de chorar e não conseguir cavar mais e então precisava de substituto...

Cova feita meu moleque subiu e a trouxe envolta no lençolzinho - seu corpinho ainda estava morno, pois eles a tinham deixado dormindo bem agasalhadinha na noite anterior. 

Lá estavam meus filhos, meus anjos, a beijarem um animalzinho morto, teimando em não abandoná-la à terra de onde todos os viventes vieram e prá onde todos, forçosamente, um dia voltam... A encharcaram de lágrimas silenciosas - as mais doloridas de todas as lágrimas...

Quando - por fim - tiveram coragem de deitá-la em sua última caminha, meu filho, com a voz entrecortada, disse assim prá minha filha Nana:

-"Esta noite, Nam, eu sonhei que você fazia uma cirurgia nos rins dela e que ela ficava boa de novo, pulando igualzinho uma ovelhinha como antigamente...".

Fiquei destroçada por dentro. Me doía tudo, uma dor realmente física, como se eu tivesse engolido pregos e cacos de vidro. 

Não conseguia dormir, não conseguia comer...

Nunca uma morte me tinha chocado tanto! As mortes da minha vida sempre me chegaram silenciosas, limpas e trocadas, deitadas num caixão coberto de flores. Eu - na verdade - sempre fui poupada, ou pela minha mãe, ou pelo meu marido...

Desta vez a morte chegou com todos os seus gemidos, todos os seus cheiros, todas as suas imagens a se imprimirem prá sempre na minha retina e na minha alma... 

Decidi que a palavra que eu mais detesto na nossa língua (e também em todas as traduções que possam existir nas outras línguas) é a palavra "adeus". Odeio.  Nunca vou estar preparada para dizê-la: quero morrer primeiro que todo mundo que eu conheço e amo, de supetão, prá não ter tempo de dizer adeus prá ninguém (e, sabendo disso, meus filhos disseram que eu sou uma tremenda egoísta, pois não quero sofrer nenhuma perda e me esqueço daqueles que irão sofrer a minha...).

Alguém pode achar exagero tanto sofrimento por um animalzinho - mas aí eu digo que "cada um é que sabe onde lhe dói o calo"... Dezesseis anos convivendo foi a vida inteira dela e uma boa parte da minha, parte essa que passou num piscar de olhos: ainda a vejo deitada no chão da cozinha, pulando no jardim, correndo atrás das pombas que tentavam comer da ração na tigela... 

A Bulma ficou numa tristeza de fazer dó, calada, quietinha na casinha, por um dia inteiro - coisa inusitada, pois ela é pura eletricidade. Até minha pequena Lillo, dentro de casa, se ressentiu da passagem da morte pela nossa vida...

E então, na quarta feira, lá estou eu limpando um dos banheiros - os olhos marejados, difícil até de ver direito a limpeza que eu tava fazendo... - quando eu escuto a Bulma no quintal, fazendo os mesmos barulhos que ela fazia quando ela e a Leidinha brincavam... Fui de mansinho espiar, pelo canto do vidro da porta dos fundos e lá estava ela, deitada de barriga prá cima, a cutucar com a pata alguma coisa no ar que só ela via... Falava - na linguagem dos cachorros - os mesmos resmungos das brincadeiras de cachorros, aos quais nesses anos todos eu me acostumei tanto a ouvir... Não parecia mais triste...

Naquela noite contei isso prá todos - na esperança de aplacar a dor no peito que cada um carregava... Não sei se deu certo, pois nenhum deles chora na minha presença - porque eu acabo chorando junto, não tem jeito... Constatei faz um tempo que, com a idade, meu coração está ficando mais e mais mole. Igual carne velha na panela de pressão: cozinhando bem, amolece - e a vida é meio que a panela de pressão do coração da gente, vocês não acham? Mais alguns anos e eu vou estar chorando em comercial de sabão em pó...

Tudo está se encaminhando, tudo vai ficar bem, afinal o tempo cura todas as feridas e Deus era tanto pai dela quanto é meu... 

O Marildo e eu chegamos a uma conclusão que meio que nós já sabíamos, mas agora temos certeza absoluta: nunca iremos parar num asilo. Não com os filhos que temos, tão amorosos, tão dedicados, tão bons. Eles saem prá passear, prá trabalhar, estudar, encontram tantas pessoas no caminho deles - e essas pessoas não sabem a oportunidade de ouro que estão tendo, de conversar, trocar ideias e se tornarem amigos de três seres humanos da melhor qualidade...

Ainda esta semana eu posto alguma receita, só prá retomar meu ritmo. Acredita que eu até cogitei parar com o blog? A tristeza é uma coisa muito séria, é um buraco no qual, quando a gente cai fundo mesmo, custa a sair... Mas Deus é muito bom comigo: fez nascer da minha barriga os três melhores salva-vidas do mundo...
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16 comentários:

  1. Rosa como a entendo!!!
    tenho uma cadelinha há quase 17 anos que está com uma infeção renal que muito a tem debilitado! Tenho sofrido muito!
    Bj amigo

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  2. Lamento por sua Leidinha mas a vida tem muito disso.
    Aqui em casa, por exemplo, nossa cão-filha se foi a quase 3 anos, sempre lembramos dela pois era extremamente amiga, carinhosa e inteligente. Parecia gente só que em forma de cão.
    Quando ela se foi, choramos à beça. Quando vejo fotos dela, meu coração fica dolorido mas...como acredito na vida após esta...todos os cães merecem o céu. Também são criação de Deus portanto nossos irmãzinhos caninos.

    Bjs

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  3. Ah, Rosa, rosinha...

    Estou aqui chorando muito...

    Lendo sua narrativa, lembrei de cada animalzinho que partiu nos meus braços, inclusive paizinho.

    Chore, chore e chore...depois, acomode a tristeza em um cantinho especial do coração e siga....

    O ciclo da vida é implacável e quando ele se fecha, nada mais pode segurar aquela vida aqui...e o apego nos faz sofrer...Mas, sofrimento? Acho que todo ser vivo o tem. Deus deixou assim.

    Seus filhos são bons, amorosos isso é uma benção!

    Rosinha, um abraço bem apertado..agora, ficaram as boas recordações e ...tenho certeza que ela voltou para a Essência Criadora, porém, sempre sentirá a energia de amor de Todos da família!

    beijinhos,

    Lígia e =^.^=

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  4. A pouco menos de 2 meses passamos por isso
    minha filha não se conforma.....muito triste per5der

    Abraços com carinho!

    └──●► *Rita!!

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  5. Rosa querida!
    Sinto tanto!Chorei com você!
    Minhas duas cachorrinhas ficaram com minha mãe quando casei,e minha mãe como me conhece bem e sabe do meu sofrimento só me falou da partida delas quando já as tinha enterrado!
    Mas...a um tempo atrás dei ao meu filho uma tartaruga que -por incrível que pareça-o conhecia e andava atrás dele por todo o terraço!
    No ano passado Magnólia(esse era seu nome) no dia do meu aniversário ela se foi aos 20 anos de convivencia conosco..............
    Também foi enterrada num jardim onde meu filho colocou flores......
    Te entendo bem querida Rosa e família.....pois eu chorei o dia todo!!!!!
    Mas o tempo se encarregou de acalentar nossos corações,assim como vai acalentar o seu e dos seus filhos...............
    Muita Paz no seu coração......
    Beijo.....Cristina Peres RJ

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    1. Muito obrigada, Cristina querida, é um consolo ler seu comentário tão amoroso. Parabéns pro teu filho, que ainda colocou flores prá Magnólia - espero que as flores se multipliquem, que a tristeza passe...

      Beijos.

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  6. Nossa Rosa sei bem o que está passando perdi minha Pink a 3 meses ,estava na família a 15 anos ,ela morreu de cancêr ,vi ela sofrendo muito ,chorava ,olhava para os olhinhos dela e parecia doer até a alma ,não comia mais ,não fazia xixi , também optamos em trazer para casa ,que também era casa dela .Meus filhos sofreram muito nós também ,mas ele choraram muito ,que dor .Agora ficamos só com a pitucha que não é mais a mesma desde então .Está na familia a 13 anos .Ela não quer mais brincar como antes ,sente muita falta da Pink .Não entendo como tem gente que abandona ,maltrata .Esses amiguinhos de pêlo nos dão todo amor e carinho que cabe dentro deles .Não quero nem pensar o dia que nossa Pitucha partir ,dói e dói muito .

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    1. Quanto sofrimento você deve ter sentido, Elisabeth,.. eu sei bem como deve ter sido difícil - e continua sendo, por causa da pequena Pitucha... Nem sei o que dizer, ver a bichinha sofrendo e não poder fazer nada prá dar jeito... Vou rezar pela Pituchinha, prá ela se recuperar... Beijos e muito obrigada, minha querida.

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  7. Rosinha querida, emocionei-me com o teu relato, vesti a tua pele, vivi o teu sofrimento. Nao há como fugir dele. Tens que fazer o teu luto. Mas, depois, pensa como essa bichinha teve uma vida feliz! O ciclo da vida cumpriu-se como sempre, inexoravelmente acontece. Deixa que o tempo faça o seu papel. A dor vai passar, embora o desgosto e a saudade fiquem.
    Um abraço apertado e todo o meu imenso carinho. Oxalá o sintas bem no fundo do coraçao.
    Ni a

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  8. Rosa, eu que nunca quis cachorro, eu que não entendi nada desse universo, fico aqui, quase às lágrimas com seu relato triste, pensando que um dia eu também passarei por isso.
    Beijos

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  9. Ai Rosa, é muito triste... já passei por momentos parecidos. Acho que só o tempo pra diminuir essa dor. Fiquem com Deus, que a Leidinha Bilisquinha agora está bem, junto Dele ! bjss

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    1. Muito obrigada, Luci querida. Eu sei que minha dor - infelizmente - não é exclusiva, que em todo canto tem gente perdendo seus companheirinhos amados e sofrendo tanto ou mais do que eu...Só o que a gente pode fazer é confiar na bondade de Deus, que toma conta de todos nós, não é mesmo? Beijos, minha querida amiga.

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  10. Rosa, amiga querida, me solidarizo com você. É muito triste mesmo perdermos um ser que nos acompanha com seu amor e dedicação por tantos anos. Eles acabam se tornando como pessoas da família, fazem parte da família. Li, ainda estes dias, um texto espírita que dizia que nossos animais, depois de sua morte, voltam e ficam conosco, com as pessoas que os amaram. Creia, a sua pequena deve estar por aí, brincando no quintal. O mês passado, minha filha, também perdeu seu companheiro de quatorze anos. Foi triste para todos nós... Força amiga! Sinto sua falta por aqui. Grande e carinhoso beijo.

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  11. DEUS é tudo em nossa vida.
    Um forte abraço em vc e nessa família linda.

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  12. Puxa Rosa ... que triste
    Hoje não tenho animais , acho que falta de costume, nao sei , nao sei o que explicar pq nao tenho vontade de ter ..na vdd as vezes bate vontade momentanea, mas qd paro pra analisar antes de ter , sempre lembro que trabalho muito e minha casa muito pequena e nao tem ninguem pra cuidar por mim pois moro só. Mas tive experiencia bem pouca, lembro que havia um cachorrinho filhote todo pretinho com olhinhos alegre e sapeca que estava doando atraves de uma amiga e me perguntou se eu queria, fiquei na duvida. Passado uns dias decidi ter essa gracinha, cheguei atrasada pois alguem ja havia adotado. Só que minha amiga me pediu acompanha-la em uma casa da amiga dela para buscar o dinheiro, e aproveitou em me falar que essa pessoa estava com cachorrinho. Claro que aproveitei pra dar uma espiadinha ne..rs
    Eu e a minha amiga acreditamos no que vimos, os filhos dessa pessoa estava judiando muito o cachorrinho e ainda a mae disse que estava brincando..aaff. No outro dia soube que minha amiga pegou o cachorrinho devolta pq nao aceitava a judiação do animal. Dai me perguntou se eu queria e falei que sim. Cachorrinho tava todo feliz com todo carinho e as coisas que comprei pra ele.filhotinho dá trabalho rs ... mas fui em frente...mas infelizmente o cachorrinho ja estava doente desde daquela outra mulher, levei no veterinario e nao sabia o que tinha. Dava remedio conforme o veterinario pediu, bichinho chorava e gemia e chorava mas um dia pela manha qd acordei, vi ele na varanda deitado, pensei que tava dormindo tranquilo, cachorrinho se foi. Tinha apenas uns 2 ou 3 meses. Confesso que fiquei assustada...depois decidi nao ter mais pq foi triste ne
    Mas enfim, que Deus conforte seu coração
    bjs Rosa

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  13. Puxa Rosa ... que triste
    Hoje não tenho animais , acho que falta de costume, nao sei , nao sei o que explicar pq nao tenho vontade de ter ..na vdd as vezes bate vontade momentanea, mas qd paro pra analisar antes de ter , sempre lembro que trabalho muito e minha casa muito pequena e nao tem ninguem pra cuidar por mim pois moro só. Mas tive experiencia bem pouca, lembro que havia um cachorrinho filhote todo pretinho com olhinhos alegre e sapeca que estava doando atraves de uma amiga e me perguntou se eu queria, fiquei na duvida. Passado uns dias decidi ter essa gracinha, cheguei atrasada pois alguem ja havia adotado. Só que minha amiga me pediu acompanha-la em uma casa da amiga dela para buscar o dinheiro, e aproveitou em me falar que essa pessoa estava com cachorrinho. Claro que aproveitei pra dar uma espiadinha ne..rs
    Eu e a minha amiga acreditamos no que vimos, os filhos dessa pessoa estava judiando muito o cachorrinho e ainda a mae disse que estava brincando..aaff. No outro dia soube que minha amiga pegou o cachorrinho devolta pq nao aceitava a judiação do animal. Dai me perguntou se eu queria e falei que sim. Cachorrinho tava todo feliz com todo carinho e as coisas que comprei pra ele.filhotinho dá trabalho rs ... mas fui em frente...mas infelizmente o cachorrinho ja estava doente desde daquela outra mulher, levei no veterinario e nao sabia o que tinha. Dava remedio conforme o veterinario pediu, bichinho chorava e gemia e chorava mas um dia pela manha qd acordei, vi ele na varanda deitado, pensei que tava dormindo tranquilo, cachorrinho se foi. Tinha apenas uns 2 ou 3 meses. Confesso que fiquei assustada...depois decidi nao ter mais pq foi triste ne
    Mas enfim, que Deus conforte seu coração
    bjs Rosa

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