sexta-feira, 31 de outubro de 2014

O Anjo da Justiça e as Portas do Céu

                             
           


                                          "Estava pensando que, quando chegasse a minha hora, ficaria muito triste se a única desculpa que pudesse apresentar fosse a de ter sido justo. Pois poderia ser que somente justiça fosse aplicada a mim..."




Era mais um dia lindo no Reino do Criador, iluminado com o brilho de infinitos sóis - pois, no céu, todas as estrelas são também sóis e brilham enquanto for a vontade de Deus...

Nosso Pai Celestial se ocupava de seus afazeres divinos - da escuridão fazia surgir a luz, dava ordem ao caos, usando sempre suas palavras como matéria prima da criação em todo o Universo...

Então, andando devagar e pausadamente, em passos modulados que pareciam ter todos o mesmo comprimento, aproximou-se, de semblante muito sério, o Anjo da Justiça.

O Deus de Amor e Bondade, sempre Onisciente - jamais interrompendo seu trabalho e mantendo sua Onipresença em todos os confins de todos os lugares - perguntou sem rodeios ao seu amado filho (pois a Justiça é muito amada por Deus...):

-"O que te incomoda, filho querido? Por quê este semblante tão desagradado?"

O Anjo, medindo suas palavras como media seus passos, num tom de voz sério e sem exaltação, respondeu assim:

-"Pai, quero mudar minha ocupação... Melhor dizendo, quero trabalhar a Justiça de que me encarregaste em um outro momento, não do modo como tenho feito...".

Deus, enquanto separava as águas do elemento seco em um mundo muito distante, respondeu assim:

-"Mas eu pensei que te agradasse muito ser o Anjo que distribui a Justiça, filho querido..."

-"E me agrada, Pai, mas é que..."

Medindo agora os pensamentos - pois na Justiça tudo tem que ser na medida certa... - o anjo continuou:

-"Pai, os seres humanos são confusos, desordenados... O tempo todo clamam por mim, em todo tipo de situação! Dizem que a vida não é justa, que o Senhor, meu Pai, não é justo, reclamam, reclamam... Quando chego em seu socorro, muitas vezes, o que me pedem não é Justiça! Querem se tornar mais ricos - porque acham que merecem... - ou mais fortes, mais belos... Querem estender seus anos de vida, contrariando os destinos que, muitas vezes, foram tecidos por eles mesmos, em meio a desregramentos de toda espécie. Pior, Pai: na maioria das vezes, quando pedem Justiça, querem - na verdade - Vingança!!!"

Deus, que agora enchia os mares de vida naquele mundo, perguntou-lhe o que queria fazer...

-"Querido Pai, me deixa trabalhar no momento em que a Justiça se faz mais decisiva: no momento da morte! Me deixa trabalhar junto de São Pedro, nas Portas do Céu! Ali, sim, a Justiça poderá ser bem aplicada - dando a cada um segundo suas obras!"

Nosso Pai, que por alguns momentos se perdia apreciando a vida marinha que havia criado e se perguntava já era hora dessa vida se sentir livre,  prá caminhar pela terra daquele mundo novo tão lindo, respondeu ao filho que, se era tão importante assim prá ele, que fosse em direção às Portas...

              
E assim, naquele amanhecer maravilhoso, postou-se ao lado de São Pedro o belo Anjo da Justiça - alto e sério - e foi ali aprender o trabalho.

-"Aqui, embaixo do arco da porta, fica um dispositivo que mede a luz de cada alma que por ela passa. Cada pessoa que aqui tenta entrar, ao passar por ela, tem a luz do coração aceso, na cor e intensidade de suas boas obras - ou apagado, nas trevas em que se afundou na vida".

O anjo ouvia tudo com atenção e anotava, volta e meia, algo que achasse mais importante em seu caderninho de notas...

São Pedro então, segurando a velha e já meio torta chave do céu, girou-a dentro da fechadura e abriu a porta - e a fila de almas se formou, quase infinita! 

O Anjo da Justiça reparou logo nas duas primeiras pessoas que adentraram a porta,  em quão pouco  seus corações brilhavam e questionou São Pedro à respeito, ao que o bom velhinho respondeu:

-"Raras são as pessoas que brilham com grande intensidade - algumas mães e pais conseguem isso, pela abnegação que tiveram... - mas a grande maioria dos corações humanos brilha com apenas uma luzinha fraca, quase imperceptível aos olhos da maioria de nós. Nosso trabalho, caro anjo, é apenas recepcionar essas almas - a porta é que faz o pré-julgamento, deixando passar quem Deus assim permite...".

O anjo, pensando um pouco, anotando outro tanto, continuou olhando as luzes daquela fila quase interminável de seres...

Quase no final da tarde, cansado de olhar e de anotar, o anjo tocou de leve no braço de São Pedro e pediu um minutinho da atenção dele, levando-o para a abertura da porta, barrando assim qualquer entrada - e o fluxo se interrompeu.

-"São Pedro, temos que colocar uma ordem nessa fila! É tanta gente que entra no céu com o coração brilhando quase nada - duvido que, após o julgamento divino, elas continuem lá dentro! 

Deixá-las entrar é sobrecarregar o Criador, que já tem tanto trabalho!!! 

Sugiro que um de nós fique do lado de dentro da porta e que, qualquer coração que brilhar menos que uma vela, seja direcionado diretamente ou para o Purgatório ou para o Inferno! 

Assim evitaremos que pecadores conspurquem o  Paraíso - Deus, certamente, irá aprovar isso: nada de mentirosos e enganadores transitando pelo céu, nunca mais!!!"

São Pedro,  que enquanto ouvia o anjo falar sacudia o pó da barra de seu manto, perdendo o equilíbrio, por um momento apoiou-se no batente da porta e disse:

-"Mas, caro irmão anjo... Talvez aquela luz tão fraquinha, que você despreza, seja importante na salvação daquela alma dos tormentos do Inferno! 

Veja bem: mesmo tendo levado uma vida de erros, talvez essa alma tenha tido uma - talvez uma única... - atitude na vida de amor e caridade, atitude essa que pode ter mudado ou até salvado uma outra vida! Quem somos nós prá negar-lhes a chance de merecer o Céu?!"

Indignado, o anjo disse: 

-"Ladrões? Assassinos? Criminosos das piores espécies - esses não tem salvação alguma, nada que fizeram na vida pode apagar seus erros passados!!!"

São Pedro, que fora homem na terra e que também cometera erros - lembrando-se, inclusive, até aquele dia, das vezes que negara o Cristo de Deus antes que cantasse o galo, olhou tristemente para o anjo e disse:

-"Lembra-te, querido anjo, que Jesus foi crucificado ao lado de um ladrão, que foi seu único companheiro na derradeira hora... Naquele dia tão triste, o ladrão atravessou junto dele esta mesma porta..."

O anjo, inflexível como só a Justiça consegue ser, continuou insistindo e insistindo. 

Pediu a São Pedro que lhe desse uma chance até o final daquele dia: que aquelas centenas de pessoas que aguardavam a vez de atravessar a porta fossem a sua experiência - e depois disso, confeririam o resultado e a aprovação do Criador.

-"Mas e aqueles que você não deixar entrar no Paraíso? O que será deles?" - perguntou São Pedro.

-"Ora, se seus corações não brilham de verdade, não são merecedores do céu - que se dirijam às outras portas, aonde quer que conseguirem entrar!"

São Pedro, suspirando, apoiou-se novamente no batente da porta e saiu da frente dela, deixando o Anjo da Justiça a dois passos prá dentro...

O coração da primeira pessoa que tentou atravessar a porta não emitiu luz nenhuma, assim como da próxima dezena de outras. 

O anjo, sem clemência, ia separando todas elas de lado, atônitas, quando São Pedro, querendo testar uma coisa, atravessou ele mesmo a porta - e, igualmente, nenhuma luz se acendeu!!!

-"Ora essa, está quebrado o mecanismo!" - disse São Pedro, olhando espantado para o anjo...

-"Quebrado? Mas...  isso é impossível?"

-"Não, não, às vezes acontece..." - respondeu, travesso, São Pedro. "Me lembro de uma vez, acho que foi na Peste Negra - morria tanta gente naquele tempo, a porta não aguentou...".

-"Bom, então até que se conserte o mecanismo, daremos por fechadas as Portas do Céu!!!" - disse o anjo, ao que São Pedro, sempre bondoso, retrucou:

-"Mas não pode, caro anjo: as Portas do Paraíso devem sempre permanecer abertas!!! Assim determina o Criador!"

-"Não! De modo algum! Isso está errado! Vamos fazer o quê, então? Sem o mecanismo prá medir as luzes emitidas pelos corações deixaremos entrar a todos???"

-"Isso mesmo! Os bons não podem ser punidos injustamente! Além do mais, depois, lá dentro, o Deus que tudo sabe e tudo vê dará a cada um o destino que merece!"

-"Não concordo! Façamos assim: são poucas as almas que restaram, apenas algumas centenas. Deixemos elas aqui, do lado de fora e amanhã, após o conserto da máquina, elas passarão com os recém chegados! Ou então, melhor ainda: que voltem prá Terra, que lá fiquem vagando até ter uma nova chance, nem precisam ficar aqui, ocupando espaço...".

Espantado com a falta de misericórdia do Anjo da Justiça, São Pedro - que não sabia apenas ser doce e terno, mas também firme e inflexível como a própria Justiça, disse assim:

-"Você teria coragem de deixar aqui, numa espera tormentosa e cheia de ansiedade, essas pobres almas que atravessaram os umbrais da morte, que a muito custo aqui chegaram, pesadas das lágrimas dos que ficaram, arrastando os fardos imensos de seus arrependimentos, sem uma definição do seu destino? Pior ainda: as mandaria de volta à Terra, lugar ao qual não mais pertencem, para vagarem em meio à saudade e à dor???"

Sem saber o que responder, foi a vez do anjo espantar o pó de seu manto...

São Pedro, aproveitando o silêncio do jovem anjo - que ainda tinha muito que aprender a respeito do Amor e  sua grande irmã, a Caridade, disse assim;

-"Tive um amigo, quando vivi na Terra. 

O melhor amigo que alguém podia ter, que não julgava a ninguém, que acolhia em seus braços amorosos pecadores de todo tipo, dando a todos uma segunda chance... 

Uma vez ele me disse que o Pai dele - que calha de ser Nosso Pai também - queria Misericórdia, e não Sacrifício... 

Também ele - que era o único sem pecado ou maldade - disse que seríamos medidos pelas medidas que usássemos prá medir os outros e que o julgamento só cabia a Deus... 

Por hoje - e enquanto a máquina estiver quebrada - as Portas do Céu deverão ficar abertas!".

Envergonhado, o Anjo da Justiça deu dois passos para o lado e, naquele final de tarde, estiveram franqueadas as Portas do Céu!

                  *    *    *

A frase do início da postagem foi tirada de um livro que li na infância: "Assassinato na Casa do Pastor", de Agatha Christie

Engraçado como algumas coisas grudam na gente: nunca parei de pensar nessa frase, em toda a minha vida - e na genialidade da autora em escrevê-la. É linda, não é? Inspiração divina, não tenho a menor dúvida. No contexto do livro ela surge num diálogo entre dois personagens - um que se acha extremamente justo, que não perdoa nada nem ninguém, que segue aquilo em que acredita ao pé da letra e sem descontos e outro personagem, que acredita que a misericórdia é mais importante que a justiça...

A historinha de São Pedro, das Portas do Céu e do Anjo da Justiça fui eu que inventei, na esperança de colocar em palavras o que penso a respeito de um assunto banal do nosso dia a dia: o Bolsa Família

Um monte de gente é contra, chamam até de Bolsa Vagabundo... Como se alguém pudesse ficar rico com os valores que são pagos através dela - alguém de nós conseguiria viver com até 175 reais, que é o valor máximo? Falem sério...

A maioria das pessoas que é contra diz que é porque esse benefício é pago prá muita gente de forma fraudulenta, gente que não precisa nem merece - usurpadores. Infelizmente tá cheio deles mesmo... Deveria existir um fiscal prá examinar cada caso, prá decidir quem precisa e separar de quem apenas se locupleta com o dinheiro público - assim o dinheiro seria direcionado prá quem necessita de verdade, pois deve ter gente de monte que precisa e não consegue o benefício porque tem um pilantra recebendo em seu lugar. 

Mas, infelizmente, não existe ainda uma forma de exercer esse controle - burlar a lei humana é muito fácil...

Vou dizer uma coisa: se eu fosse a pessoa encarregada da distribuição do Bolsa Família e, na minha frente, tivesse cinquenta pessoas pleiteando o benefício e alguém sussurrasse no meu ouvido que metade delas era um bando de falsos, safados e sem-vergonhas (mas eu não tivesse como descobrir quem eram esses) EU DARIA O BENEFÍCIO A TODAS, sem pensar duas vezes. 

Se dentre elas só houvessem vinte realmente precisando, eu daria. 

Dez - eu daria.

Isso até me faz lembrar daquela historia da Bíblia, do anjo que desceu na terra tentando achar pessoas boas em Sodoma (ou era Gomorra?) prá assim a cidade não ser destruída. A cada hora o anjo baixava a expectativa: "E se eu só achar cinco pessoas, Deus - o Senhor poupa a cidade?" Tadinho do anjo - que trabalheira ele teve...

Mas é assim que tem que ser: os bons não podem pagar pelos maus. 

Até porque, prá alguém que sente fome, um prato de arroz com feijão é o próprio Paraíso...


Àquelas pessoas que me lembraram que o Bolsa Família foi obra da falecida Ruth Cardoso, esposa do ex-presidente FHC, queria dizer que esse fato, como pessoa bem informada e consciente,  eu sempre soube - omito porque me convém, porque (conforme diz minha amada filha Lola...) não é porque os homens das cavernas inventaram a pintura que devem levar o crédito pela Mona Lisa - crédito tem que ser dado a quem faz o melhor uso, do que quer que seja...

O Bolsa Família é uma iniciativa bendita, que deveria existir a mais tempo e em toda a parte. Inclusive, no resto do planeta, esse benefício é elogiado e está sendo até copiado! Até a ONU elogia! A revista científica mais séria do planeta, existente deste 1823, chamada Lancet, publicada na Inglaterra, relaciona o Bolsa Família com a queda da mortalidade infantil (graças a ela, as mortes por desnutrição caíram 65%!!!) - e isso é resultado de pesquisa, não é coisa dita da boca prá fora, eleitoreira...  


Como um assunto puxa o outro, queria dizer mais uma coisa - um pedido de desculpas. Numa das postagens passadas eu xinguei várias vezes o ex-presidente FHC - muito errado da minha parte. Apesar de ter meus motivos prá estar chateada com ele, eu não tenho o direito de perder o rumo - não é essa a pessoa que eu quero ser. Quero ser uma alma que se esforça prá se melhorar, prá evoluir, pros meus filhos terem orgulho da mãe que tem...

Além do mais, ninguém deve ser obrigado a olhar meu pior lado, o monstrinho que eu tranco no porão é só da minha conta e de mais ninguém.
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7 comentários:

  1. Rosa e você é essa alma!
    Pediu desculpa...e isso é muito importante...sobretudo para si!!!
    Adorei seu texto!
    Bj amigo

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  2. Oi Rosa, que bom que você fez este novo post, quando li aquele outro fiquei muito triste, quase te escrevi um e-mail porque vi tantas sombras no seu coração...
    Olha querida, respeito suas convicções políticas embora não concorde com elas. MInha família também tem origem muito humilde, eu comecei trabalhar aos 12 anos de idade. Aos 14 tive minha primeira carteira de trabalho assinada e nunca mais parei. Estudei a vida inteira em escola pública e lutei demais para chegar onde estou. Diria que o governo do PT foi uma das maiores decepções que tive na vida.
    Quanto ao bolsa família, não concordo com a forma como ele é atualmente. Acho que deveria ser um benefício com prazo estipulado, como o seguro desemprego, e nesse período deveria ser feito um trabalho de reinserção social do beneficiado. No final do período, se não fosse possível encontrar um trabalho mesmo, então se prorrogaria o benefício por mais um tempo. Da forma como está, é uma vergonha.
    Bjs

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  3. Rosa, fica tranquila, perto do que disseram por aí...
    Também apoio o bolsa família. Nunca passei fome, e sofria demais ao ver como era antes, aquela miséria que se via nas reportagens nos tempos do FHC e antes também,. Sempre vai ter alguém tentando tirar proveito, mas como vc disse,os bons não podem pagar pelos maus.
    beijos
    bjss

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  4. Concordo literalmente com todas as palavras da Dr.Cristina.

    Senti o mesmo (tristeza) ao ler seu ultimo post antes das eleições presidenciais mas como você estava com tudo aquilo entalado na garganta....então supus que você estava desabafando suas opiniões e principalmente os sentimentos, suas preocupações.

    Esse assunto sobre Bolsa Família é mesmo polêmico, não sou contra se realmente auxiliar quem necessita porém te que ter um prazo senão não há esforço pessoal.

    Mais polêmico ainda é o tal de Auxílio-Reclusão que por mais que digam os blá-blá-blá de direitos do presidiário, eu tenho dificuldade em aceitar e isso é assunto que "entala em minha garganta" . Não nasci rica, passei por dificuldades financeiras mas nem por isso roubei!! o que fiz foi procurar outras formas de trabalho. Já fui empregada, já trabalhei informalmente e hoje sou formalizada a 16 anos.

    Eu e meu maridão trabalhamos tanto para sustentar nossa empresa onde outras famílias também dependem dela. Pagamos impostos para mantê-la, seguimos os trâmites para continuar funcionando como deve ser mas...pra que? para quem? penso que dos nossos impostas deva ir para manter esses planos governamentais. Você já viu quanto se arrecada de impostos lá no letreiro do impostômetro afixado no prédio da Associação Comercial de SP? quem é empresário sabe como é custoso manter uma empresa aberta!! Quem é consumidor sabe como custa pagar por suas necessidades básicas: alimentação, saúde, transporte, segurança.

    Esse assunto deprime, não o abordarei mais pois considero discussão infrutífera e por isso...encerrei por aqui.

    Desculpe-me se te ofendi por ter sido sincera mas "desentalei da garganta" também .

    Rosa, gosto muito de você, te admiro apesar de divergir de algumas opiniões suas. O principal é que você tem valores pessoais que são muito superiores a suas crenças políticas. Você é uma mãe maravilhosa, tem muita coisa boa compartilhada conosco, já me fez rir muitas vezes. É como se fosse uma irmã virtual que conversa comigo todas as semanas.

    Mas, vamos às costuras, aos crochês, tricôs e à culinária!!
    E fiquemos em PAZ. O mundo precisa!!

    Bjs

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  5. Que linda história! Gosto muito , sempre tiro uma lição, um carinho que fica em meu coração!
    Rosa sou a cara da tua amiga Carol,kkk!
    Obrigada querida!
    Nina bjs

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  6. Ai Rosa, até havia deixado um comentário em sua postagem. Depois deletei para não criar polêmica - cada um acredita naquilo que lhe parece a verdade, não é? Só achei estranho você não ter buscado também as manchetes dos tantos escândalos que envolvem a turminha do seu lula. Bem, é só abrir os jornais, principalmente OESP e revista Veja que têm compromisso com a verdade, não é?
    Beijos

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  7. Rosa, amo demais seus textos. São bem escritos, cheios de sentimentos, de aprendizados e também de informações. Que Deus continue lhe dando muitas inspirações para compartilhar com todos nós também!! Um fortíssimo abraço de quem já te admira muito! bjsssss

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