quarta-feira, 21 de maio de 2014

As portas que a vida fecha...


A primeira vez que a gente faz alguma coisa sempre fica marcado... 


A primeira vez que atravessou a rua sozinha (mesmo que você não se lembre, está lá - bem guardadinha na sua memória, como um marco de independência...), a primeira vez que alguém especial te disse que você era linda, o primeiro beijo (tenha sido ele maravilhoso ou uma meléca, como foi o meu...)...

O primeiro emprego com carteira registrada.

Eu até ia contar prá vocês antes disso da primeira vez que eu realmente trabalhei prá alguém - lá pelos idos de "não interessa", sem registro, ganhando meio salário mínimo - mas vou deixar essa história prá uma outra hora, pois às vezes o carro tem que ir na frente dos bois.

Eu fiz bem assim: entrei na loja de lãs e linhas, fui até o caixa (onde estava uma moça japonesa chique e bonita) e perguntei prá ela, sem meias palavras, como é que eu fazia prá trabalhar naquela loja. 

Calhou dela ser a dona - uma das donas, junto com seus dois irmãos. Era aqui no bairro da Penha, se chamava Bazar Tókyo e tinha duas filiais - lojas enormes, lindas, muito bem sortidas de fios maravilhosos. Algumas vezes eu ia numa delas comprar uma coisinha ou outra.

A moça parece ter ido com a minha cara, me entrevistou e falou que eu podia vir no dia seguinte, bem cedo, conversar com o irmão dela - e assim comecei a trabalhar...

Arrumei esse emprego somente prá poder mudar de período na escola - estudava à tarde e queria ir prá noite. Estava de coração partido por causa de um Zé Ruela (nesta postagem AQUI você confere todo o dramalhão...) e queria ir o mais longe possível dele - e o jeito era me ocupar o dia todo e terminar os estudos num turno diferente.

E eu adorava o trabalho - desde pequena e por quanto tempo eu viver neste mundo, sempre vou adorar lãs e linhas. 

O convívio com as outras funcionárias era maravilhoso - todas balconistas como eu, gente muito simples e alegre, rindo e conversando bobagens o tempo todo... 

A loja ficava a quinze minutos à pé distante da minha casa e a apenas cinco minutos do colégio. Eu chegava cedo, antes da loja abrir e apesar de poder almoçar comida fresquinha em casa eu trazia marmita (quando eu preparava a do meu pai, fazia uma também prá mim...) só prá poder comer junto das outras moças... Era tão gostoso! As conversas, as risadas, os sonhos e planos... As confidências dos namoradinhos, dos bailes aos quais elas iam nos finais de semana - eu, que fui criada presa, achava tudo o máximo! Nem reclamava de ficar de pé das oito e meia da manhã até as seis da tarde!

Um belo dia, lá estava eu organizando uns novelos que uma mulher tinha desistido de levar quando entrou na loja uma pessoa conhecida, mãe de uma grande amiga minha dos tempos de ginásio. Toda feliz eu disse prás minhas colegas que eu é que queria atender a mulher e lá fui eu, com meu melhor sorriso...

Era uma mulher muito chique - apesar de não ser rica. A postura, o jeito de olhar prá todo mundo de cima, torcendo o nariz, como se o resto do universo cheirasse a m* - sempre tive um pouco de medo dela, prá falar a verdade... Mas eu e a filha mais velha dela éramos inseparáveis até quase cinco anos antes!

Não podiam existir duas meninas mais diferentes para serem amigas. Ela era bem alta - 1,75m (eu tinha dez centímetros a menos...), muito loura, olhos verdes, linda de todos os ângulos que você olhasse. Sabe a beleza que a Xuxa conseguiu depois das plásticas? Ela já nasceu com aquilo tudo... E com a postura da mãe, parecia que ambas andavam com um livro equilibrado no alto da cabeça... Já eu... Se o Gasparzinho e a Olívia Palito tivessem uma filha, essa seria eu.

Todos os trabalhos de escola a gente fazia juntas. Quer dizer, eu fazia por nós duas, pois o que ela tinha de linda tinha de lenta - mas só no que dizia respeito aos estudos. Quando se tratava de arrumar namorados, era um gênio - sempre os arrumava lindos, endinheirados e mais velhos...

Muitas vezes, sentada na sala dela, pintando com guache um cartaz, datilografando alguma coisa, lá batia palmas um rapaz, ela atendia a porta, apresentava o novo namorado, alto como um guarda-roupa, lindo como um artista de cinema, já maior de idade, com carro do ano - e ela com 12, 13 anos... Ele se sentava no sofá, a mãe se desmanchava em sorrisos, eu me tornava ainda mais invisível na mesinha, trabalhando sozinha e ela ia se trocar no quarto, prá sair com ele... 

Eu sinceramente não me importava - em qualquer grupo que eu ficasse, quem sempre trabalhava mais prá coisa sair era eu mesma e ela sempre foi muito gentil comigo, muito carinhosa... Eu adorava quando era época de amoras ou pitangas: ela tinha muitas árvores de fruta no quintal e, enquanto eu trabalhava, ela e o primo catavam do pé e me traziam uma cumbuquinha cheia - eu adorava. 

Quando chegamos na sétima série a mãe dela resolveu que estudar não ia levar a nada e a tirou da escola - e ela foi morar com o pai no litoral de São Paulo - nunca mais a vi, ela nunca respondeu minhas cartas.

Imaginem a surpresa e a curiosidade quando me apareceu pela frente a mãe dela, o quão feliz e curiosa eu fiquei.

A mulher se parecia muito com a madrasta da Cinderela do desenho da Disney - esta aqui:


Uma Marieta Severo grisalha, de olhos verdes e expelindo mau humor por todos os poros...



Foi me pedindo prá ver uma lã, depois outra e mais outra - o balcão foi ficando cheio. 

Enquanto a atendia eu ia perguntando: "E a Magali, como é que está? Nossa, que saudades dela, ainda tá morando com o pai no litoral? Ela vem visitar sempre a senhora? Fala prá ela dar uma passadinha lá em casa, sinto tanta saudade dela..." - e a mulher não respondia, só perguntava se tinha tal lã, em tal ou qual cor, se eu podia pegar aquela lã naquela prateleira lá de cima...

Teve uma hora que ela me pediu uma lã que estava na prateleira mais alta de todas, mais coberta de pó e que era apenas estoque de outras que já tinha bastante nas prateleiras de baixo. Eu peguei a mesma lã e mostrei prá ela, mas ela teimava que a lã lá de cima era outra, em outra tonalidade e ríspida disse que, se eu não pegasse logo, iria reclamar com a gerente.

Eu subi na escada e mesmo assim só consegui agarrar o saco ficando na ponta dos pés. Quando o puxei, veio no meu rosto uma nuvem de pó e eu quase despenquei de lá de cima.

Meus olhos ficaram cheios de sujeira, ardendo como se tivessem cheios de pimenta. Lacrimejavam em profusão, na tentativa do meu corpo de expulsar todos aqueles ciscos - e até que funcionou, num dos olhos. O outro eu não conseguia manter aberto, parecia que tinha um prego dentro.

Mostrei prá mulher a lã, ela viu que era a mesma que eu tinha mostrado antes e disse assim: "Humpf, não encontrei nada que me agrade" e se virou prá ir embora. Eu, bobamente, olhei com o olho bom prá montanha de coisas em cima do balcão e perguntei prá ela: "A senhora não vai levar nada?".

Ela interrompeu o passo, virou prá mim, ergueu mais ainda o nariz que ela já empinava mais do que devia e, dando um sorriso bem debochado, disse assim:

"Era bem o que você esperava, não é? Que eu fosse levar todas essas lãs, prá você ganhar uma gorda comissão às minhas custas? Ah, era só o que me faltava... Olha, garota, vou te dizer uma coisa: fiquei feliz em ver você aqui, sendo uma mísera balconista - você, que sempre se achou tão inteligente! Como eu odiava quando você ia lá em casa, bancando a sabe-tudo, esfregando na cara da minha filha o quanto ela era burra! Deus é grande, você está pagando direitinho! E quer saber mais uma coisa: minha filha é tão linda que não precisa dessa sua inteligência prá se dar bem na vida: ela foi escolhida Miss Caraguatatuba, está noiva de um empresário rico, vai se dar muito bem como você nunca irá."

Daí foi até o caixa e disse prá dona da loja que nunca mais ia comprar lã ali, que achava que o tipo de funcionária que ela empregava depreciava a loja.

Desse ponto em diante eu já nem sabia se meus olhos lacrimejavam da sujeira ou se eu estava chorando mesmo... Fui pro banheiro, lavei o rosto, enchi a mão de água e abri o olho dentro e nada daquele "prego" sair. Trabalhei do jeito que deu e faltei na aula à noite - fui até o Hospital da Penha e, na emergência, o médico oftalmologista acendeu uma luz esquisita no meu olho e tirou um treco que estava preso - por isso não saía com água. Encheu meu olho de pomada, fechou com um curativo, prescreveu um colírio e me deu o dia seguinte de licença remunerada.

Dois dias depois, quando voltei prá loja, o irmão da dona me chamou e disse que eu estava despedida - e eu nunca soube se foi porque tirei licença de um dia ou se foi porque a mãe da minha amiga falou aquelas coisas de mim...

Trabalhei lá exatos um mês e vinte e dois dias. Meu primeiro salário foi uma sensação tão boa - dei parte dele prá minha mãe, comprei uma blusa nova, comi um queijo quente com tomate e bebi uma coca cola numa lanchonete (um gostinho totalmente novo, de coisa comprada com o suor do meu rosto...).

Nunca mais vi as meninas que trabalhavam comigo - fiquei com vergonha de voltar na loja. 

Depois de um tempo, as duas lojas fecharam - o Brasil passou por uma fase em que o artesanato em si e o tricô em particular não estavam na moda, então acho que ficou difícil pros donos as manterem abertas. Alguns anos atrás eles abriram uma de novo, ao lado do Shopping Penha, mas não foi adiante. Cheguei a comprar algumas coisas lá, fui atendida pela mesma moça japonesa que era dona e ela não demonstrou me reconhecer - e eu também nem falei nada...

Ainda hoje me entristece um pouco o que aquela mulher disse - me machuca o fato de que alguém tivesse tanta coisa contra mim sem que eu tivesse a mais leve suspeita... 

Eu gostava da filha dela, ajudava com prazer, jamais me senti melhor que ninguém, nem mais inteligente, nem nada... 

Acho que nossos corações deveriam ser mais espertos e nossos rostos deviam ficar de uma cor especial quando pensamos o mal - assim as pessoas poderiam fugir da gente... Eu, com certeza, ficaria bem longe dessa mulher. 

O gozado é que eu nem trabalhava por comissão! Se vendesse um retrós de linha ou dez sacos de lã, recebia a mesma coisa!

Acredito que acontecem dois tipos de coisas na nossa vida: as coisas boas, que são todas obras da vontade de Deus, que é pai amoroso e bom - e quer sempre nos dar o melhor de tudo. E as coisas ruins, que acontecem com a permissão Dele, porque tem uma serventia na nossa vida, que nós não somos capazes de perceber de imediato - só enxergamos o sentido depois de passado o tempo. 

Se eu não tivesse sido despedida, teria trabalhado ali a vida toda. Provavelmente não teria feito faculdade, não teria prestado concurso e trabalhado como funcionária pública. Talvez não tivesse conhecido meu marido - todo meu destino teria sido outro...

Já dizia Paulo:

"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Jesus Cristo para convosco."

As linhas nas quais Deus escreve a história de nossas vidas podem nem sempre ser perfeitas, retinhas... Mas se a gente se dá o trabalho de voltar as páginas e ler, com cuidado e atenção, cada passagem, sempre encontra a letra Dele escrevendo coisas incríveis...

(O nome da minha amiga foi trocado, só pro caso de ter algum seguidor entre seus familiares. A praia da qual ela foi Miss também, pois não me lembro se era Guarujá, Ubatuba, Caraguatatuba...)
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28 comentários:

  1. Como sempre, você escreve de um jeito que é impossível parar de ler! Mas fiquei me perguntando: será que a filha dessa mulher esnobe foi ou é feliz? Para que tanta grosseria, né?
    Bom, eu, que cresci na Penha, lembro bem do Bazar Tokyo. Aprendi a bordar lá, na loja em frente ao Shopping Penha... Deu saudades!!! Bjssss

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    1. Espero que ela tenha sido mesmo feliz, pois acho que gente feliz de verdade é bom com os outros...

      Era nessa loja mesmo que eu trabalhava!!! Penha pequena, essa...

      Beijos, Cris querida!

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  2. Rosa minha querida, essa horrorosa me fez lembrar uma senhora arrogante que disse para meu marido, quando ele parou o carro perto dela que ele havia acabado de poluir o ar dela amiga.
    Menina eu soube que ela separava copos, pratos e talheres de seus empregados. Para quê? Somos pessoas e não animais!!!!!
    Mas o triste é que sofreu com câncer até morrer aos seus 98 anos.
    Pena existir pessoas assim.
    O bom que vc venceu, hoje vc é feliz.
    Agradeço seu carinho, aquela lã é ótima, o toque é macio.
    Beijos

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    1. Coitada dessa senhora, realmente digna de muita pena... A gente não leva nada dessa vida, né?

      Beijos, Carla querida, e obrigada.

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  3. Gente, que historia! Parei tudo o que eu estava fazendo pra ler, obrigada por compartilhar conosco, Rosa!

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  4. Amiga querida, que bela história de vida! Não dá para parar a leitura! É como você falou, Deus escreve o livro de nossa vida, mas cabe à nós interpretá-los da maneira correta. A vida nos mostra como ela é e nós não a entendemos ou se entendemos será muito mais tarde. Que sorte a sua ter sido despedida pois sua vida melhorou e quem saberá o que aconteceu com a sua conhecida, ex melhor amiga. Você sabe que quanto maior é o degrau, maior é o tombo, portanto...
    Beijos, beijos.

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    1. É verdade, Ligia querida. Na hora a gente sofre, mas com o passar do tempo, tudo se ajeita...

      Beijos!

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  5. Oi Rosa!
    Nossa que mulher amarga, né?
    Obrigada pela sua visita amiga.
    Bjus

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Affe, que situação, Rosa!

    Talvez a mãe dessa sua "amiga" quisesse te desanimar, te derrotar, te fazer parar pelo caminho. Qual a necessidade dela em fazer isso contigo ou com qualquer outra pessoa?? Gente que age assim já traz de casa a própria infelicidade. Só pode ser!!

    Acredito que pessoas felizes, de bem consigo não tratam os outros dessa maneira. Ela foi só uma pessoa infeliz, amargurada que passou brevemente por tua vida e mostrou o quão de fel ela tem dentro de si. Tomara que ela tenha melhorado e conseguido encontrar a felicidade.

    Ainda bem que você foi despedida, não?? Com isso te ajudou a seguir em frente, mudar o rumo, encontrar outras pessoas, outras experiências mais proveitosas e a vida foi te colocando onde você é mais necessária.

    Bjs

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    1. Eu penso exatamente como você, Fatinha querida: gente feliz de verdade não pratica o mal. Gente má não tem Deus no coração - e isso é a base de toda a infelicidade.

      Beijos!

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  8. Rosa...bastante constrangedor esse momento...mas avida tem disso mesmo!
    Por vezes...servem para encontrarmos energia para seguir em frente! Bj

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    1. Obrigada pelas palavras, maria da Graça querida!

      Beijos!

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  9. Nossa Rosa, que mulher ordinária, hein…Ia lendo a história e me dava vontade de dar uns bons tabefes na cara dela…
    Uma histérica com um baita complexo de inferioridade, tenha certeza de que ela deve ter tido o que mereceu.
    Ainda bem que não aconteceu nada grave com seus olhinhos, senão como é que você iria criar essas maravilhas?
    Bjs querida e obrigada pelo carinho, também fiquei tão tocada com a história daquele homem que precisei compartilhar.

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    1. É linda mesmo a história - mas sabe que, quando eu contei pro meu filho, ele disse que as outras pessoas deveriam ter ajudado ele, já que era do interesse de todos... Sempre prático, esse meu bebê...

      Beijos, Doutora querida!

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  10. Rosa, querida, voltei...
    Amo tuas histórias. Reflito bastante com elas.
    Minha mãe sempre nos educou falando para não questionarmos os desígnios de Deus, porque só mais adiante é que saberíamos o seu propósito. Eu acredito nisso.
    As vezes queremos de todo jeito alguma coisa, e a coisa não dá certo. Nos desesperamos, e deixamos de confiar Nele.
    Que horror de pessoa, a mãe da tua amiga. Coitada da filha... realizando as projeções da mãe em si.
    E quanto ao que ela achava de ti. É próprio de pessoas invejosas e desprovidas de caráter. Precisam humilhar para sentirem-se superior.
    Ri foi do Zé Ruela, e do beijo meleca rsrs

    Saudades de ti, bjs

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    1. Que bom que você voltou, Lia querida. Tava com saudades...

      Beijos!

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  11. Querida Rosa!Tudo bem?
    Sabe....acredito que tudo acontece ao tempo de Deus!
    E fica tudo fácil quando aceitamos "numa boa"seus desígnios.
    Obrigada por mais este aprendizado!!Você é tudibom!!!rsrs
    Beijo no coração!!! Cristina Peres RJ

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    1. Eu é que agradeço por você sempre gostar de tudo aqui, Cristina querida. Beijos!

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  12. Rosa nos temos omesmo nome apesar de historias bem diferentes,um dia eu te conto a minha,mas fiquei tão comovida com sua história e com a grandeza do teu coração de não perceber a maldade do ser humanno que te conserve assim,e que a refirida senhora tenha se arrependido no fim da vida.amo suas historias sempre leio seu blog e te admiro muito,e de todas as Rosas que conheço pareces a mais feliz ,sinto como se te conhecesse.bjs

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    1. Muito obrigada por sempre ler meu blog, Rose querida.

      Não sei se eu sou feliz, tem tanta coisa que eu quero - nenhuma prá mim, mas prás pessoas com as quais me importo... Acho que sou uma sonhadora, isso sim.

      Beijos!

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  13. Rosa,
    fazendo uma pesquisa no google fui direcionada ao seu blog, e amei!
    O título desta postagem me deixou curiosa, pois tenho passado por alguns momentos difíceis e mesmo entendendo como Deus escreve nosso caminho estava brigando com ele, pois não aceitava tudo que vem acontecendo. Posso dizer que seu texto acalmou meu coração.
    Não te conheço (que pena), mas imagino o quão doce você deve ser.
    Obrigada.
    Márcia

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    1. Que bom que algo da minha vivência teve serventia, querida Márcia. A vida é assim mesmo, cheia de lições e reviravoltas e a gente vai aprendendo a cada dia.

      Obrigada pelas palavras gentis. Beijos!

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  14. Oi Rosa, achei o nome do seu blog tão poético e imagino que não seja a toa, pois vc escreve muito bem...fiz várias expressões lendo seu post...muito muito bom!! E pensar que existem pessoas tão más e sem noção...
    Bjs e felicidades!!

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    1. Obrigada, querida Carmem. Fico feliz que tenha gostado. Beijos!

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  15. Querida Rosa, você nem imagina o quanto eu gosto do seu blog. Leio suas histórias com interminável prazer. Você escreve com o coração. Um grande abraço e meus parabéns.

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