terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Apenas um nome...


Não custou tanto quanto possa parecer ser a feliz proprietária de um pedacinho de verde nessa terra - muito embora, prá algumas pessoas, possa parecer um preço muito alto a se pagar. 


Primeiro porque somos pessoas muito simples: não usamos roupas ou calçados de marca (prá falar a verdade, no meu caso, só compro sutiãs e calças jeans - o resto faço tudo eu mesma... Raramente vou a uma cabeleireira - minha Lola é quem corta meu cabelo e minha Nana o tinge... -  e nunca faço manicure ou pedicure fora de casa - prá isso que farmácia vende alicate de cutícula, esmalte e acetona...); não saímos prá passear sem motivo pro shopping, de vez em nunca comemos fora... Meus filhos não bebem, não fumam, nunca foram numa balada... 

Não tenho empregada - nem mesmo uma faxineira que venha de vez em quando: faço tudo eu mesma, devagarinho e como dá...

Daí, juntando a indenização que recebi quando me demiti, deu prá realizar o sonho de ter um sítio. 

Nossa primeira opção tinha sido Atibaia ou Mairiporã, bem pertinho de onde a gente mora: nem em sonho. Uma chácara de mil metros quadrados, num aglomerado de chácaras idênticas, todas farta e barulhentamente ocupadas e bem aproveitadas por seus donos nos finais de semana custava um absurdo - além do que não dava prá ter nem mesmo uma cabra, que fará cavalos.

Saímos prá procurar mais longe e, quando mais a gente se distanciava de casa e adentrava nos amplos espaços verdes, mais barata ficava a terra.

Acabamos comprando esse sítio, de excelente tamanho, com duas casinhas simples já prontas e trechos de mata nativa da região. 

Uma das casas ficou pros caseiros, a outra virou depósito. Construímos do zero uma casa maior, do nosso gosto, toda revestida por dentro e por fora com tijolos de decoração - que assim nunca vamos gastar dinheiro com pintura.

No caminho prá lá a gente passa por trechos inacreditáveis, túneis de verde...

... tapetes de flores...

... espaços amplos...

Céu sem tamanho, do jeito que a gente nem repara que existe na cidade...

Na porteira, o coração da gente já derrete:

Pintada nela, em letras brancas escritas por mim, o nome que demos (não posso mostrar - me proibiram...).

Lá dentro, numa aconchegante casa rústica que é uma ilha cercada de verde por todos os lados, recebemos visitas constantes dos pássaros - que vem atrás das flores e dos insetos que elas atraem...

Fazem ninhos nas árvores - como este casal que toma sol em cima de alguns tijolos: seu ninho é num limoeiro, mas eu estava sentada bem perto, fazendo crochê e eles aproveitaram que eu tomava conta dos ovos prá se limpar mutuamente dos bichinhos e arejar as penas...

Fazem ninho no telhado:


São tantas e tantas flores! Saias-de-maria na janela do quarto, com seu perfume doce... 

Um hibisco indeciso, que não sabe se é salmão ou rosa - dá flores das duas cores:

Quando a gente comprou o sítio a única flor que tinha era uma primavera moribunda, mirrada e caída, com a raiz saindo prá fora da terra. Endireitamos, escoramos com um galho forte, amarramos e estercamos. 

Hoje ela é uma nuvem roxa enorme e reina, soberana, como a mais antiga de nossas belezas - e, no meio dela, se intromete um hibisco amarelo, todo xereta querendo sair na foto: 

Mas muitas outras se seguiram a ela: primaveras rosas, salmão, vinho, branca, laranja; hibiscus amarelos, brancos, vermelhos, rosas, laranjas, lilazes... Muitas e muitas rosas, cravos, margaridas, jasmins e damas da noite  - se eu for mostrar fotos de tudo, vou cansar todo mundo... Mas, vocês estão sentadas mesmo, então...







Tem orvalho - coisa que, na cidade, a gente nem lembra que existe, não é mesmo? Cobrem tudo pela manhã...

As rosas...

Espia mais de perto - que lindo!!!

Os hibiscus...

O jasmim que eu adoro no chá, com limão - ou laranja ou maracujá, sempre fica delicioso, quente no inverno ou geladinho no verão...

Flores que eu nem sei o nome:


Flores que nascem nos rejuntes dos lajotões do chão...

O "Marildo' - que no começo queria ser totalmente prático e só plantar frutas e verduras - é o que mais as aprecia: dá vários passeios pelo sítio, em horários variados e, cortando-as com as mãos nuas, sempre as leva prá colocar aos pés de uma pequena estátua de Jesus que temos numa prateleirinha na sala (reza mais que o Papa esse meu garoto...).


Um toco de árvore morta que me fez chorar muito: ela começou a crescer muito rápido e ameaçava, com o vento, destruir o telhado. O "Marildo" e meu bambino a cortaram, contra a minha vontade (que queria deixar Deus tomar conta do telhado...), desalojando ninhos de pássaros e me fazendo desaguar sem trégua as águas dos olhos. Durante uma semana ela exalou o cheiro de sua seiva - e durante uma semana inteira eu chorei sem consolo... Chegou uma hora parei com minhas bobagens e imaginei que ali não faltam árvores pros pássaros fazerem seus ninhos - e as orelhas de pau que nasceram, mais as aranhas que passaram a dominar o tronco, decidiram me alegrar com o orvalho que eu tanto aprecio:


Lá tem pomar de laranjas, tangerinas, orvalhas, mangas, caquis, tomates-franceses, pitangas, amoras e mirtilos. Tem caju, banana e jambolão - que deu frutos pela primeira vez - parecem azeitonas. O sabor eu não gostei - muito adstringente...

Tem castanhas portuguesas:


Saem de dentro dos ouriços e se mostram mais lindas que as compradas no mercado, com a casca escura e brilhante. Assei um montão delas no forno e ficaram deliciosas!

A natureza te entra pelos poros e parece querer retomar o que lhe pertence - se andar descalça, acho que crio raízes... O "Marildo" pega um passarinho assustado e traz prá eu ver:


Inseto é que não falta: no dia que a gente chegou matamos dentro de casa uma aranha do tamanho da minha mão! Dois dias depois um bicho me mordeu - o médico não sabe se foi aranha ou escorpião - levou mais de um mês prá sarar, a ferida ficou um desastre... Mas é meio do mato, quem manda, na verdade, são eles - a gente é que tá invadindo. E eles batalham o tempo todo prá retomar seu lugar de direito: Abelhinhas jataí fazem colmeia num vão do tijolo:

Uma enorme aranha tece uma armadilha...


Se você tem muita frescura, aqui não é teu lugar, volta prá cidade, onde tem shopping dedetizado e com ar condicionado...

Mas aqui, prá quem é forte, tem suas compensações: uma vizinha traz pão fresco, ainda quentinho, embrulhado no papel alumínio...


Outra traz batata, outro milho, duas vem trazer queijo fresco e ovos... Mesmo a gente tendo galinha e vaca...

O tempo parece passar mais devagar e, por causa disso, você se lembra de apreciar o céu...
 Ver o sol se por...
 A noite chegar...

Passeando por aí, encontrei um cavalo branco coberto de sardas - e a minha curiosidade em vê-lo se comparou à dele em me ver...


Encontrei uma Igrejinha de São Pedro onde não devem caber nem dez pessoas...

Casinhas de outras eras...


E, andando um pouquinho de nada mais além, descobri um sítio menor que o meu, recém comprado, na mesma estrada em que o meu fica e que, sabe-se lá por qual motivo, lhe copiou descaradamente o nome! 

Prá se chegar nele tem-se que forçosamente passar pelo meu - sem dúvida dali foi que tiraram a ideia. Pior: na impossibilidade de registrar igual - pois já tinha o meu - os donos colocaram, na frente do nome, o título "Fazenda" - desprezando a medida mínima das terras para a propriedade assim ser chamada.

Já há algum tempo atrás encontramos um sítio que copiou nossa planta e decoração - nos mínimos detalhes, até mesmo no revestimento de tijolinhos. O caseiro bem que nos disse que um casal pediu prá tirar fotos porque achou bonito - e deu no que deu... Agora, copiar assim o nome - achei um desaforo! A imitação é uma forma de elogio uma ova - eu pensei! 

As crianças não estavam junto e, quando contei prá elas, pensaram justamente como eu. Então eu disse (brincando):

-"Patrão, hoje à noite eu quero ir até aquele sítio, na surdina. Vou passar a mão naquela placa!!! Não se preocupe que não vai ser roubo - vou deixar dez reais prá eles afogarem as mágoas numas garrafas de tubaína!!!"

-"Primeiro que não é roubo, é furto. Roubo é usando arma, burralda. Segundo que não vai furtar placa nenhuma - não temos monopólio do nome, cada um põe o nome que quiser no que é seu..."

-"Ah, mas vai dizer que não te chateou? Não achou uma afronta? Pelo menos me leva lá que eu vou me vingar roubando bananas - quer dizer, FURTANDO bananas!"

-"É, pai, vamos lá furtar as bananas prá mamãe" - meu filhos responderam, entrando na minha brincadeira...

Ele - portador que é de uma quantidade ínfima de senso de humor, já foi ficando bravo, se sentindo sozinho no meio de uma corja de bandidos sanguinários e inescrupulosos...

-"Parem com isso, pessoal! Vocês deviam sentir vergonha!!! Você, então: não acha que tá velha demais prá falar tanta besteira???"

-"Ah! Mas agora vamos partir prá ignorância! Vamos começar a chamar as pessoas de 'velha'..."

-"Deixa prá lá, mãe! Amanhã vamos prá cidade e, no cartório, vamos mudar o nome do nosso sítio! Já que o deles é "Fazenda", vamos colocar "Bairro" na frente do nosso - que é muito maior!"

-"Que nada! Vamos colocar "Ilha", que é maior ainda - quero ver eles superarem!!!"

-"Não se pode por nomes assim na frente, seus bobos" - diz o "Marildo". "Tem que ser um nome rural, como "Estância" ou "Cabanha"...

-""Cabanha", o caramba... Já sei!" - diz a Lola. "Haras!"

-"Mas haras é local de criação de cavalos puro-sangue e os nossos são todos pangarés velhos..."

E a discussão demorou horas, quase o rei foi deposto, quase desceu a guilhotina, mas não houve consenso -  não aconteceu nenhum furto de placa (que ia ficar linda, como troféu, bem em cima da minha lareira...) nem de bananas (que iam virar uma gostosa Torta de Bananas Roubadas - Furtadas, mulher!!!...) e muito menos mudança de nome - meléca...


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29 comentários:

  1. Ai que lindo minha amiga querida!! Adorei as fotos e o texto, muito poético! Gostei também da grande discussão sobre o nome! Tudo isso deixa a vida melhor, mais leve, alegre. Que lugar maravilhoso vocês têm, aproveite bastante mesmo! É a natureza, viva, pulsante e que poucos sabem dar valor. Sabe, aqui no meu quintal, como já falei outras vezes, tenho bastante plantas que são cuidadas por mim. O dia que resolvo mexer no jardim, faço esse trabalho com muita vontade e alegria. Só que no dia seguinte minha coluna reclama, mas eu não ligo, tomo um remédio para tirar a dor e se precisar continuo o trabalho. É tão prazeroso ver uma flor em botão, depois aberta em todo o seu esplendor! Tenho uma planta chamada Açucena, que acho que nem existe mais. Ela foi plantada no final dos anos 50 por minha avó, quando ela morou na casa da praia. Essa planta dá muitos brotos e vários foram plantados na casa da minha filha. Eu trouxe a planta mãe e outros filhotes dela para minha casa. Nesta época do ano ela floresce. Agora duas plantas estão com botão, da qual saem uma dezena de flores tão perfumadas quanto um jasmim. Fico na expectativa do nascimento do botão e depois das flores, e agradeço à ela por proporcionar tão lindas flores. A dama da noite e o jasmim me presenteiam com um delicioso perfume todas as noites. Não é para ficar feliz? Amo meu jardim e minhas plantas, assim como você ama seu pedaço de terra e cada planta que ali vive e cada animalzinho que faz sua casa na sua casa. Parabéns pelo lindo lugar e pelas maravilhosas fotos! Me transportei para seu sítio junto com as fotos e o texto. Grande, grande beijo e abraço apertado.

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    1. Sei bem como é essa história de tomar remédio depois de um grande esforço - a que ponto a gente chegou, não é mesmo? Sabe, eu nem reclamo de envelhecer - até gosto da sabedoria que vem junto, da calma... - mas ficar limitada é uma droga... Ainda bem que, como eu, você não desanima. Quanto à açucena eu conheço como amarilis e minha mãe tem - é linda demais mesmo, parece de mentira. Parabéns pelo teu bom gosto, minha querida Ligia. Beijos e obrigada!

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  2. Rosinha, que bom foi passear até ao seu "sítio"! Confesso que ouvir falar em aranhas, não me animou, mas tenho desculpa que sou bicho da cidade.
    Gostava muito de ter uma casinha de fim de semana com quintal, lá para o norte, onde tudo é mais verde.
    Porém, estou sozinha, completamente sozinha nessa pretensão! Nada a fazer!
    Beijinhos

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    1. Bom, Nina, se te serve de consolo, Glória Khalil, uma brasileira que é a rainha da cocada em matéria de etiqueta, moda e uma porção de coisas diz que, a partir do momento que se compra um sítio, acabam-se as viagens - e ela está certa, eu sou a prova viva disso. Nunca mais viajei prá canto nenhum que não seja o sítio, às vezes dá até raiva... continue viajando pelo mundo, minha querida, em lugares que não tem aranha - de preferência... Beijos!

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  3. Oi amiga!
    Mas que paraíso!
    Nós também temos um pé de jambolão que já tá carregadinho!
    Adoro essa fruta, lembra minha infância.
    Bjus.

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    1. Mas Márcia! Me diz o que fazer com essa frutinha!!! A gente come ela mesmo assim, em natura, a gente faz suco, faz o quê? Achei tão amarrenta na boca... Tô louca prá saber... Beijos!

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  4. Sempre com boas novas, ameiiii Bjs e bom retorno

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  5. Ai Rosa, que pedaço do paraíso você tem…parabéns!
    Adorei a história do nome, pena que você não conta que nome tão cobiçado é esse…As fotos estão maravilhosas.
    Também me identifico com esse jeito simples de ser, não sou nem um pouco consumista, não usamos roupas de marca ( a menos que for ganhada), não temos carro do ano, também faço minhas próprias unhas e tinjo meu cabelo. Cabeleireiro só quando é para fazer alguma extragância, em geral eu mesma corto o meu cabelo e deve ficar bom porque o pessoal elogia bastante e ficam perguntando quem é o cabeleireiro…etc.
    Tenho pacientes que ficam deprimidas porque não podem comprar uma bolsa Luis Vütton, meu Deus! Eu nem bolsa de couro uso, porque não me sinto bem sabendo que um ser morreu para algo tão fútil quanto virar bolsa…
    O ser humano é um bicho muito estranho!
    Bjs querida

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    1. Não acredito nesse tipo de depressão - prá mim é meio "falta do que fazer"... Garanto que se essas pessoas gastassem calorias trabalhando, dessem uma boa "suada", caminhassem ao ar livre e abrissem os olhos pro mundo essa depressão ia embora sem remédio...

      Eu também não uso bolsa de couro, pelo mesmo motivo - se eu não como carne, como é que vou usar couro, meu Deus?! A última bolsa que eu comprei já tem mais de um ano, paguei R$49,99, é linda, resistente, parece couro de verdade e tá bom demais. Eu sou muito contente com tudo o que eu tenho, tudo na minha vida é lucro - acho que eu também sou um bicho muito estranho, não sou?

      Beijos, Doutora querida!

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  6. Kkk vc e suas artes de menina... roubar (digo... furtar rsrs) placa e bananas? Rsrs
    Gostei muito da sua descrição de vida no sítio. A gente que fica só aqui na cidade não tem noção da beleza que tanta simplicidade guarda.
    Vc disse pra mostrar o orvalho bem cedo pra minha filhinha... pois bem, só se for depois que esse calorzão passar. Saio de casa às 5 e meia e não vejo orvalho nenhum... Hoje no relógio de rua estava marcando 27º às 6 da matina...
    A casa não é uma lindeza (ainda), mas minha vontade de ver tudo colorido e arrumadinho é grande... quem sabe um dia chego lá.
    Bjs bjs

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    1. Pois olha que eu acho que este ano o inverno vai "pegar" - as formigas já estão detonando minhas plantas de novo e, este ano, começaram mais cedo... Quando fazem isso elas estão ajuntando o pé de meia pro frio que logo vem...

      Você deve ser muito exigente - aposto que a casa é linda, sim - e muito bem cuidada.

      Beijos e obrigada, Mara querida!

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  7. Rosa...viajei no tempo e no espaço consigo...vibrei com suas descrições!
    Lugar perfeito para se viver!
    Bj e noite tranquila!!!

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    1. Perfeito mesmo - e só lá eu consigo dormir a noite toda. Aqui, na cidade, nem 3 horas por noite eu consigo pregar os olhos... Mas, que bom que você gostou, Maria da Graça querida. Obrigada.

      Beijos!

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  8. Oi Rosa, adorei teu sítio, meu sonho....já morei no interior e agora o que mais me falta na cidade é o horizonte.Estive visitando Florianópolis que é um paraiso, resultado fiquei com dois corações, não sei se quero mais morar em sítio ou em uma prainha linda daquelas perdida no mapa,rsrssr. Adoro primaveras, tenho uma plantada, mas meu olho é tanto que a pobrezinha ainda não floresceu,rsrsrssr
    Esta castanha portuguesa não é aquela que se faz marrom-glaçê???
    BJus!!!
    Liege

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    1. Não sei se faz marrom glacê com ela - pensei que era feito de batata doce... Mas vai ver é por isso que eu gosto tanto!

      Agora - praia não é comigo. Adoro, acho lindo, mas passo mal, tenho alergia a sol - mesmo sol das 9 da manhã me deixa cheia de bolhas... comigo é mato mesmo...

      Beijos, Liege querida e obrigada!

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  9. Rosa, que bom que voltou (e voltou com o coração cheio de poesia!) Lindo o texto. O nome é secundário, pois o que importa é a beleza das flores, os pássaros, o amanhecer e o por do sol. O que importa é que vocês são felizes quando estão aí.
    Beijos

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    1. Obrigada, Helena querida e você está certa: importa a felicidade que o lugar nos traz e não como ele se chama. Beijos!

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  10. ai Comadre, assim vc acaba comigo.
    eu já tava quase sentindo o cheirinho de mato, ouvindo os passarinhos e confabulando estratégias de furto com vcs :-)

    a viagem de volta deve ser difícil, hein.... que bom que aproveitou o descanço.

    bjo bem grande

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    1. Quer saber quem fica mais triste? Minha cachorrinha... Até agora anda tristinha de fazer dó... Mas o carnaval chega logo, se Deus quiser.

      Beijos e obrigada, Elisana querida!

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  11. Lindo demais esse cantinho do paraíso. Seu marido tem toda razão em querer morar lá como vc colocou em outra postagem. não deve dar vontade de sair de lá mesmo. Espero que tenha descansado bastante e feito muitas coisas bonitas pra nos deslumbrar.Bjs

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    1. Descansei mesmo, Célia querida. Só de olhar tanto verde a alma da gente já fica renovada. Beijos e obrigada!

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  12. O sítio é um paraíso. Se me chamar...eu aceito o convite, hein? (hehe)

    Bjs

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    1. Se depender só de mim, tá combinado, Fatinha querida. Beijos!

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  13. Pois nada de bairro, ilha, haras... pode ser Paraíso...
    Acaba com a graça do vizinho e diz direitinho o que vocês conquistaram.
    Aproveito para te dizer que sou bastante forte: enfrento aranha, sapo, ratinho (ratazanas e cobras não!); fatio pão quentinho como ninguém, frito um ovo de fazer inveja e tenho muita experiência em escovar pangarés, portanto precisando de alguém para ajudar na lida ou para jogar conversa fora aí no paraíso pode escrever.

    Beijo grande e obrigada pelo passeio que foi este post.

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    1. Ah, Judy querida... Num mundo ideal seríamos todas vizinhas, morando num lugar lindo desses, tricotando e crochetando até anoitecer, jogando conversa fora...

      Eu também sou excelente em fritar ovos, mas sempre esmigalho um pouco o pão quentinho na hora de cortar - você precisa me ensinar essa arte...

      Beijos e eu é que agradeço por você ter gostado...

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  14. ai d rosa lindissima as flores, ai meu tio ( já falecido) tem uma casa em Piracaia próximo a Atibaia, e ele ficava andando pelo condomínio e na maioria das casas tem um nome na entrada, e a gente sempre nos reuníamos ( e continuamos nos reunindo la) quando reformou o portão teve uma votação pra colocar um nome . sabe o que ele mandou fazer numa placa de madeira? " BEM VINDO SEJA, MAS TRAGA A CERVEJA". a placa continua la uma forma de lembrar dos momentos felizes pois ele adorava o lugar é bem parecido com o seu sitio a estrada cheia de verde, flores lindas e fica bem pertinho da represa, do complexo da cantareira essa que abastece a gente, nossa da dó de ver como o nível dela esta baixíssimo. ver a natureza assim da tristeza tomara que chova logo.quanto ao copiarem o nome do seu sitio sinta-se lisonjeada se copiaram e porque gostaram, tenho uma vizinha que mudou a pouco tempo e o nome da cachorra dela é o mesmo da minha, as vezes ela manda a cachorra dela calar a boca, e a minha ta quieta, e fica olhando sem entender rsrssr ah eu achei legal afinal quem escolheu o nome da cachorra fui eu rsrrsrs bjs.

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    1. Adorei a placa da cerveja - muito bem bolada... Acho que a minha podia ser: " "Vem prá cá - mas traz o guaraná" ou "Chegou em boa hora - mas trouxe a Coca-Cola?" - que a gente não bebe cerveja...

      Que bom que você ainda visita o lugar e tem boas lembranças - com certeza sei tio, onde estiver, se sente feliz com isso.

      Meu irmão tem uma cachorra que ele apanhou na rua e a quem deu o nome de "Gostosa". Quando ela late muito, ele grita "Cala a boca, Gostosa". difícil não rir, não é mesmo?

      Beijos, Elisabete querida!

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  15. Boa gostei do nome ds cachorra o da minha e pandora. Bjs

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